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Ivoti: escuridão causa perigo para quem trafega pela Estrada da 48 Alta

31/07/2020 - 09h40min

Ivoti – Quem trafega pela Estrada 48 Alta sabe dos cuidados que são necessários devido às diversas curvas existentes na pista. Em diversos trechos, a dificuldade é redobrada pela falta de iluminação pública, resultante de muitas lâmpadas queimadas.
Em um destes pontos reside Lucas Samuel Schneider, de 26 anos. Apesar de estar há apenas dois meses na casa que construiu para viver com a esposa e o filho, ele é morador do bairro desde a infância.

Lucas afirma ter entrado em contato diversas vezes com a Prefeitura, mas o problema não é resolvido. A última vez foi na semana passada, mas já fazem mais de seis meses que ele reclama do problema. Embora seja bem atendido, os contatos ficam na promessa. O trecho onde mora é um dos pontos mais perigosos da estrada. É uma curva muito fechada, sem nenhuma iluminação. Quando chove fica pior ainda.

Sem a iluminação pública, Lucas conta que tem de se virar como pode para conseguir enxergar, quando precisa sair durante a noite. A salvação é a lanterna do celular ligada. Assim como seus vizinhos, precisou colocar uma lâmpada externa para ter visão de seu terreno. “A gente acaba tendo que gastar a luz da própria casa para poder ter um pouquinho de iluminação na rua”.

Secretaria seguirá cronograma

O secretário de Obras, Beto Schneider, explicou que a manutenção da iluminação pública segue um cronograma. Ivoti tem 2.800 pontos de luz e os problemas haviam sido zerados, mas o material oxida, molha com a chuva e acaba estragando. Beto prevê que, na semana que vem, a equipe fará a manutenção na 48 Alta. O secretário destacou a dificuldade que levar o serviço para algumas localidades. “A RGE fez a troca de diversos postes, colocando apenas a alta tensão. Para a iluminação pública precisamos da baixa tensão. Precisamos ir até o local e avaliar, se precisa apenas trocar a lâmpada ou se não tem a tensão necessária”. Caso o local não tenha baixa tensão, a Prefeitura terá de enviar um projeto para a RGE. Por sua vez, a concessionária fará um cálculo e enviará o custo para que o município pague pela melhoria. Isto, segundo Beto, demanda um tempo maior para resolver o problema.

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