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Jovens levaram mais de 200 picadas de abelhas em Nova Petrópolis

23/01/2021 - 17h06min

Imagem ilustrativa (Créd.: Divulgação)

Nova Petrópolis – Quatro amigos passaram por um grande susto no início da tarde de sexta-feira, 22. Uma garota e três rapazes, que vieram de Minas Gerais, estavam caminhando em uma trilha quando foram atacados pelo enxame, em Linha Araripe. Ao tentar fugir, acabaram caindo e se machucando ainda mais em meio às árvores e barranco. Eles foram socorridos pelos Bombeiros Voluntários ao Hospital Nova Petrópolis. As vítimas têm idades entre 25 e 30 anos.

De acordo com a mãe da garota, os amigos estavam na caminhada e não viram o enxame que estava em um tronco oco de uma árvore caída. No caminho, havia uma madeira, na qual eles passavam por cima, e acabava cutucando os insetos. As abelhas atacaram o jovem que estava mais perto e, no momento que os amigos tentaram ajudar, todos foram atacados. Os quatro tentaram fugir, mas o enxame fazia uma “nuvem” preta diante deles, dificultando a visão. Eles correram às cegas e acabaram caindo e rolando pelo mato, ficando com vários machucados pelas quedas.

Ainda segundo a mãe, as abelhas eram pretas e de uma espécie que pode dar até quatro picadas antes de perder o ferrão. Tal fato leva a crer que, na verdade, tratavam-se de vespas, e não abelhas. “Eles ficaram muito machucados, cada um levou mais de 200 picadas, foi um susto muito grande”, contou. Os quatro amigos ainda percorreram alguns quilômetros até conseguirem ligar para a mãe da menina e chamar o socorro. “No caminho, alguns desmaiaram, ficara muito fracos, mas todos se ajudaram e conseguiram voltar”, completou.

Os jovens passariam a noite internados no hospital, mas melhoraram e foram liberados ainda na sexta-feira. A própria garota, de 27 anos, é biomédica e avaliou as ferroadas. Eles assinaram um termo de responsabilidade e foram para casa.

Bombeiros alertam

Em dias quentes, é comum que as abelhas e insetos deste tipo fiquem mais agressivos e propensos a ataques. Ao fazer trilhas e caminhadas pelo mato, é recomendável que se use roupas mais grossas que possam minimizar os incidentes. “Além disso, é necessário estar sempre alerta, pois se a pessoa for alérgica, ela pode não sobreviver às picadas”, disse um dos Voluntários.

O biólogo Darwin Dias Fagundes, disse que o veneno em excesso pode causar choque anafilático, inchaço da área atingida e região, e o fechamento da garganta, impossibilitando que a pessoa respire e obstruindo a passagem de líquidos e alimentos, além de levar à morte.

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