Com exclusividade, o Diário trouxe a informação de que o Ministério Público se manifestou a favor do pedido. A família de Sara também concorda com a exumação do corpo da estudante, contrariando uma informação do secretário de Saúde, Mauri Martinelli, de que o corpo não havia sido encaminhado ao IML, pois a família não tinha esse interesse.
Sara começou sua peregrinação em busca de atendimento na terça-feira, 23 de junho, com dores na garganta e febre. Foram quatro atendimentos realizados no Hospital Municipal Getúlio Vargas até a segunda-feira, 2 e, somente no último, foram pedidos exames. A estudante de economia morreu na madrugada de terça-feira, 3. De acordo com os familiares, o médico achava que a causa poderia ser um aneurisma pulmonar, porém não havia confirmação. No entanto foi essa informação que o mesmo profissional mencionou na certidão de óbito. Fontes afirmam que a causa real pode ter sido Gripe H1N1 ou Dengue Hemorrágica.
Questionado sobre a conduta do hospital, o secretário Mauri Martinelli afirmou que não poderia se manifestar, por não ter informações sobre a situação. Perguntado sobre a falta de exames, ele afirmou tratar-se de conduta médica e que, se o médico não concluiu necessários os exame, então esse foi o motivo de não terem feito.