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Justiça nega, mais uma vez, o cancelamento do impeachment em Lindolfo

18/11/2019 - 11h51min

Atualizada em 19/11/2019 - 10h47min

Lindolfo Collor – A defesa do ex-prefeito Wiliam Winck teve mais uma derrota na Justiça em relação ao impeachment. Eles haviam pedido a suspensão do processo por supostas irregularidades cometidas pela Comissão Processante e Câmara.

A decisão de não acatar os pedidos da defesa é assinada pelo juiz Miguel Carpi Nejar. Nela, ele relembra que já havia negado os pedidos dos advogados em alguns quesitos. “Em relação à alegada ausência de vinculação entre os fatos da denúncia e a capitulação das infrações político-administrativas, é cediço de que ao Poder Judiciário não cabe deliberar sobre o mérito do processo de cassação de mandato eletivo, matéria interna corporis do Poder Legislativo”, diz o magistrado.

O FUTURO

Com essa decisão, Gilmar de Quadro (Gordinho – PT) continua no cargo. Ao Diário, o advogado Vanir de Mattos informou que a defesa pretende agora recorrer ao Tribunal de Justiça.

OS PEDIDOS

A defesa alegou questões como ilegitimidade ativa dos partidos políticos denunciantes, impedimento e suspeição da Comissão Processante ante o instituto da fidelidade partidária, inobservância do Regimento Interno da Câmara de Vereadores e ao Decreto-lei nº 201/67 , impedimento e suspeição do vereador Alcides de Quadro, ausência de votação/deliberação das preliminares de nulidade arguidas e inexistência de liame entre os fatos da denúncia e a capitulação das infrações político-administrativas, entre outros.

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