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Justiça nega pedido da Unick Forex em reaver bens e divulgar serviços

29/05/2019 - 16h53min

Atualizada em 31/05/2019 - 13h38min

Os representantes da Unick Forex, com sede na cidade de Crissiumal, tiveram o pedido de liminar negado pela Justiça Gaúcha, solicitando a devolução de bens aprendidos da empresa e a autorização para divulgar seus serviços. A decisão em 2ª instância foi emitida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

O TJ-RS aponta que a documentação indica que há um esquema de pirâmide financeira praticado pela empresa, cometendo crime contra a economia popular. O tribunal também informa que a Unick atua de forma irregular no mercado, ao não ter documento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que fiscaliza o mercado de capitais no país.

Em sua defesa, os representantes da empresa de Crissiumal indicaram que “as medidas cautelares da Justiça estão impedindo os trabalhadores de exercerem as atividades para obter renda extra”.

Atividades paralisadas

O escritório da Unick foi fechado na cidade em março. Um mês antes, um boletim de ocorrência contra a empresa já havia sido registrado na Polícia Civil da cidade, que desencadeou no mandado de busca e apreensão no escritório da Unick.

A polícia segue as investigações e teve autorização da Justiça para acessar dados dos celulares, notebooks e softwares apreendidos. O indeferimento da liminar tem como objetivo garantir a a segurança da investigação e evitar a prática de delitos pelos investigados.

No mandado de segurança pedindo a liminar, os empresários alegaram que a Unick é uma plataforma de serviços online com registro internacional e não atua com captação de investimentos ou aplicação de valores de terceiros.

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