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Maestro de Nova Petrópolis completou 75 anos na música
Nova Petrópolis – O dia 30 de janeiro é uma data importante e histórica para o maestro Egon Wedig. Não só para ele, mas para o município e também para o Estado. Foi neste dia que, no ano de 1947, Seu Egon, hoje com 89 anos, iniciava na música profissional. Portanto, neste domingo, ele celebrou 75 anos como músico profissional. São três quartos de século dedicados à carreira musical e, principalmente, à cultura germânica.
O maestro começou sua história na música no Salão Graebin, em Arroio Paixão, localidade do interior de Nova Petrópolis. Naquela dia, celebrando o Kerb, Egon tinha apenas 14 anos de idade e já assumia o trompete. Junto com os músicos Carlos Kiekow (clarinete), Leopoldo Dahmer (gaita), Urbano Koch (trombone) e Calvino Seibert (bateria), fizeram a alegria dos presentes que curtiam o baile tipicamente alemão. Hoje, de todos os integrantes, apenas Seu Egon está vivo. “Eu comecei muito jovem e nunca mais parei. Ser músico sempre foi a minha vida”, conta ele orgulhoso, ainda mantendo o trompete em mãos há poucos meses de completar 90 anos, no dia 9 de abril.
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Banda Municipal
Egon Wedig iniciou a Banda Municipal de Nova Petrópolis no dia 20 de setembro ano de 1971, juntamente com seu homônomo, Egon Graebin. No ano passado, ele foi um dos homenageados na comemoração de 50 anos da Banda, que ocorreu na Praça das Flores no dia 16 de setembro, durante o Festival da Primavera.
O início da Banda Municipal está relacionado a uma visita de autoridades a Nova Petrópolis. “O município receberia a visita do almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, que fazia parte do governo federal, e o prefeito Ewaldo Michaelsen pediu que houvesse uma recepção musical. Os músicos se reuniram e depois desta apresentação surgiu a ideia de formar a Banda, que começou com a coordenação de Egon Wedig e Egon Graebin”, conta Eloi Goetz, que está na banda desde a sua fundação.
Banda Flor da Serra
Seu Egon, também foi maestro da Banda Flor da Serra por mais de 35 anos, entre 1950 e 1986. Até recentemente, antes das restrições da pandemia de Covid-19, o músico se apresentava com sua bandinha, nas noites alemãs, do restaurante Torques, em Nova Petrópolis. “Este músico, meu pai, tem um grande significado, para toda região de abrangência, do nosso O Diário. Inclusive ele é assinante há muitos anos”, conta um de seus filhos, Elton Wedig.