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Mais um caso: mulher morre sem fazer exames, após procurar hospital de Estância Velha oito vezes
Estância Velha – No momento em que Estância Velha tomava conhecimento e tentava assimilar a morte de uma estudante Sara Amaral, de apenas 23 anos, no hospital, mais uma família denunciava um suposto caso de negligência médica que pode ter acelerado a morte de uma dona de casa.
Viviane Plamer da Silva, 33 anos, morreu na noite de quarta-feira (4), logo após chegar ao Getúlio Vargas, carregada pela cunhada e por vizinhos. Embora sofresse bronquite asmática crônica, nos últimos dois meses, Viviane procurou o hospital oito vezes. Entretanto, em nenhuma das ocasiões, os médicos cogitaram realizar exames médicos ou internar a paciente a fim de propor um tratamento mais consistente. “Medicavam e mandam embora”, acusa o marido de Vivi, o autônomo Tiago Machado Silva, 30 anos.
Segundo o marido, a esposa foi encaminhada para uma consulta com um pneumologista somente na última sexta-feira, na oitava vez que procurou o hospital. O encaminhamento só aconteceu depois que Tiago Silva interviu. “Tive que pegar o médico pelo braço e cobrar uma medida”, recorda. O autônomo lamenta que o tratamento com um especialista tenha ocorrido tarde demais. “Encaminhei ontem (terça-feira) a consulta, agora já não adianta mais nada, ela está morta”, reclamou.