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Morro Reuter é a 10ª cidade do Estado em produção de casca da acácia-negra

28/01/2021 - 13h15min

Atualizada em 28/01/2021 - 13h48min

(fotos: Daniela Moraes/ Prefeitura de Morro Reuter)

Morro Reuter – A produção de casca de acácia-negra do município  tem destaque no Estado. No ranking da Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs), do IBGE, a cidade está na 10ª posição entre os maiores produtores de casca de acácia-negra de todo o Rio Grande do Sul. Em 2019, dado mais recente divulgado pelo IBGE, foram 3,7 mil toneladas do produto. O Valor de Produção na cidade chegou a R$ 814 mil.
Segundo a secretária municipal de Agricultura, Indústria, Comércio, Turismo e Desporto, Sônia Feldmann, a produção de acácia engloba mais de 150 famílias que desenvolvem e apostam nesta atividade. “Essas famílias estão envolvidas desde o preparo do solo, plantio, tratos culturais, descascamento, derrubada e corte das árvores, até o transporte da madeira e da casca”, detalha Sônia.
A produção recebe incentivo da Prefeitura por meio de parceria com a empresa Seta, que faz a doação das mudas de acácia-negra e o município ajuda com o frete e a distribuição das mudas até as propriedades dos agricultores. Também é oferecido pela Administração Municipal serviços de máquinas como retroescavadeira, escavadeira hidráulica, patrola para adequação e limpeza de lavouras, melhorias de acessos e estradas para as propriedades e lavouras. E o transporte, subsidiado pelo município, de insumos como brita, saibro para as estradas de acesso para as lavouras.

Mercado em expansão
A produção agrícola da acácia-negra para o município é de extrema importância, pois fomenta a produção primária, gerando retorno através do ICMS, envolve muitas famílias na atividade,  gera  renda e emprego. A prefeita Carla Chamorro reforça a importância do setor para o mercado. “A demanda por madeira, tanto para a geração de energia quanto para indústria e outros setores, cresce a cada ano. Temos na cidade produtores que há décadas atendem esse mercado”, comenta Carla.

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