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Mortes de bugios alertam para o risco de febre amarela em Nova Petrópolis
Nova Petrópolis – Somente neste ano, mais de 50 bugios foram encontrados mortos infectados com a febre amarela no município e na região da Serra Gaúcha. Por isso, a Vigilância Ambiental em Saúde reforça os alertas para o risco de contaminação pela doença. O animal, embora seja uma vítima, não transmite a doença para humanos, mas atua como sentinela, ajudando a detectar a circulação do vírus causador da doença.
No dia 28 de abril, a situação levou a Secretaria Estadual de Saúde a publicar a portaria 341/2021, que declara Emergência em Saúde Pública de Importância Estadual (ESPIE) no Rio Grande do Sul em decorrência da confirmação da circulação do vírus da febre amarela. Conforme o documento, mais de 20 municípios da Serra fazem parte da “área afetada”, onde foi constatada a circulação viral em PNH (primatas não humanos), especialmente em bugios.
Nova Petrópolis não faz parte da “área afetada”, mas integra a “área ampliada”, que inclui os municípios limítrofes. Por enquanto, a Vigilância Ambiental em Saúde coletou amostras de material biológico em um bugio encontrado morto no dia 1º de maio, em uma trilha em mata na Linha Temerária. Os resultados das análises de laboratório ainda estão sendo aguardados.
A febre amarela apresenta letalidade superior a 30% e a única forma de evitar a doença é a vacinação, que é gratuita e está disponível nas unidades básicas de saúde em qualquer época do ano.
A imunização é oferecida para crianças a partir de nove meses e se for feita antes dos quatro anos de idade, há necessidade de reforço. Para quem recebeu a vacina após, pode ter que receber uma nova dose, conforme orientação médica, a partir dos 59 anos.