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Mulher presa em Estância Velha foi condenada a 21 anos de prisão por tráfico ano passado
Estância Velha – As constantes denúncias via 190 de um ponto suspeito de tráfico de drogas, no bairro Rincão Gaúcho, motivou uma ação da Brigada Militar na noite desta quarta-feira. O resultado foi positivo, confirmando aquilo que os policiais ouviam dos denunciantes por telefone. Uma mulher de 39 anos, que havia completado um dia antes, foi presa com porções de maconha, crack e cocaína.
Diante das denúncias, os policiais decidiram fazer um breve monitoramento nas imediações da residência suspeita, na rua Goiás. Não demorou muito para os soldados flagrarem a chegada de um homem no local. Ao confirmarem a venda de drogas, na varanda da residência, realizaram a abordagem, por volta das 22 horas. O homem foi detido com uma pedra de crack e admitiu que estava no local para comprar drogas, já que é usuário. Enquanto que a mulher saiu correndo para o interior do imóvel.
A acusada, identificada pela polícia como Gislaine Almeida Farias, não foi muito longe e logo foi rendida pelos policiais. Com ela, os brigadianos localizaram 28 pedras de crack embaladas para a venda, cinco petecas de cocaína e seis porções de maconha, além de R$ 380.
21 ANOS DE PRISÃO
Essa não foi a primeira vez que Gislaine Almeida Farias foi presa por tráfico de drogas. Embora seja natural de Estância Velha, ela morou por muitos anos no município de Encruzilhada do Sul, onde colecionou antecedentes criminais, inclusive por tráfico.
Em agosto do ano passado, saiu uma das suas últimas condenações. Gislaine Farias foi condenada a 21 anos e sete meses de reclusão por envolvimento com uma quadrilha de tráfico de drogas, que distribuía drogas a usuários da cidade e também era responsável por abastecer o presídio local. Por conta desta investigação, uma operação policial foi realizada, no ano de 2013.
Através de escutas telefônicas, a polícia conseguiu diversos indícios do modo de agir da quadrilha, quando ficou latente que Gislaine exercia função de comando no grupo criminoso. Nas interceptações telefônicas, foi possível saber que era ela quem comandava a venda de drogas e a compra de mais entorpecentes do lado de fora da cadeia.
Enquanto isso, dois outros comparsas, que estavam presos, tinham a missão de distribuir a droga e fazer a arrecadação do dinheiro dentro da casa prisional. Era Gislane, ainda, quem cooptava um menor de idade para arremessar drogas e celulares para o interior do presídio.