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VÍDEO: Lucena e Hortêncio se destacam pela venda das melhores alfaces do RS – Parte 1

18/06/2021 - 14h10min

Atualizada em 18/06/2021 - 16h15min

Processo mais ágil de colheita conquista produtores da região

Por Cândido Nascimento

Colaboraram: Ricardo Diefenbach e David Dorneles

Presidente Lucena/São José do Hortêncio: Conversamos nesta semana com alguns produtores do município de Presidente Lucena, o segundo em quantidade de alfaces vendidas (em quilos) na Ceasa- Centrais de Abastecimento do RS, de janeiro a maio deste ano, com 692.370,00 kg. Na terceira colocação está o vizinho São José do Hortêncio, com 417. 317,40 kg vendidos. A produção dos dois municípios da região, vendida na Ceasa de Porto Alegre, soma 1.109.687,40 kg. Em primeiro vem Viamão, com 796.593,00 kg.

 

 

“O MEU FORTE É A ALFACE”

 

O produtor Paulo Medtler, 54 anos, tem na alface o produto mais plantado e o mais vendido na Ceasa de Porto Alegre, e é o sobrinho Fernando Medtler que leva as mercadorias para o local das vendas na Capital do Estado. Ele e a família têm um grande envolvimento no cultivo da hortaliça há vários anos, e se destacam junto com outros produtores da Linha Nova Baixa.

“O meu forte é a alface, pois eu também vou investir em frutas, mas chego a vender em torno de 3.000 caixas de alfaces tipo crespa e americana por mês”, destaca Paulo, que tem o apoio na produção por parte da esposa Marceli, de 52, anos, e da filha Kamila, de 19 anos, além de um funcionário. Segundo ele, o pessoal está investindo, então esse retorno é uma consequência disso.

Paulo comenta que o plantio era bem diversificado, mas, atualmente, optou por ficar com as alfaces. “A alface tem um ciclo de produção curto no verão, quando a colheita é mais rápida”, esclarece ele.

 

“O JOVEM DEVE FICAR NA ROÇA”

A jovem Kamila Medtler optou por auxiliar os pais no serviço da roça, plantando e colhendo as alfaces produzidas pela família. Ela destaca a importância dos jovens darem continuidade ao investimento que os pais fizeram nas suas propriedades. “Na minha opinião é bom que alguns jovens optem por ficar e ajudar no serviço da roça”, observa ela.

 

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