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Não é notícia repetida: mais um cemitério é alvo de furtos em Morro Reuter

04/12/2021 - 16h34min

Atualizada em 04/12/2021 - 17h23min

Não sobrou quase nada do túmulo do Padre Hugo Büttenbender (FOTO: Cleiton Zimer)

Por Cleiton Zimer

Morro Reuter – Parece notícia repetida, mas não é. Mais um cemitério foi alvo de criminosos nesta semana passada. Desta vez, o descaso foi constato no Cemitério Católico de Walachai. Moradores perceberam os furtos na quinta-feira, 2. Não se sabe exatamente quando a ação possa ter sido cometida mas, com certeza, nos últimos dias.

Agora, em apenas uma semana, já são cinco cemitérios da região que foram alvos de criminosos. O outro de Morro Reuter é o de Picada São Paulo; em Santa Maria do Herval na localidade de Padre Eterno Ilges; em Picada Café no Cemitério Católico Nossa Senhora da Visitação de Picada Holanda e Cemitério Matriz Santa Joana Francisca de Chantal de Joaneta. 

Não pegaram muito

Da mesma maneira como nos outros locais, em Walachai os bandidos pegaram tudo o que era de metal, desde letreiros, crucifixos, argolas; quebraram até cadeados. Entretanto, uma diferença é que desta vez os criminosos não fizeram uma ‘limpa’, exatamente. “Provavelmente eles estavam aqui e passou algum carro, ou algo assim, que acabou afugentando eles”, disse um vizinho.

Túmulo do Padre Hugo

Mas os criminosos não pouparam, nem mesmo, o túmulo do Padre Hugo Büttenbender, que faleceu há quatro anos. Arrancaram o crucifixo, todos os letreiros, deixando apenas as iniciais “Pe” e a foto do falecido, que está emoldurada com outro tipo de material.

Ainda nem se recuperaram do último furto

O Cemitério de Walachai ainda nem se recuperou do último furto que aconteceu há cerca de cinco anos. Ainda é possível ver os buracos das cruzes arrancadas descaradamente nos túmulos mais ao fundo. Desta vez, a ação se concentrou mais na parte da frente.

Mais uma vez, quem tiver entes queridos sepultados no local deve vir para avaliar os estragos para um possível reparo, de forma que a memória dos falecidos não seja perdida.

Muitos estão optando por materiais alternativos, que são feitos de porcelanato e outros produtos que não despertam a atenção dos criminosos, já que não possuem valor agregado na clandestinidade como o metal.

Celta vermelho

Em todas as situações os moradores registraram ocorrências – ou ao menos disseram que o fariam. A princípio não há suspeitas mas, em Herval, houve relatos de um Celta de cor vermelha com atitudes suspeitas no mesmo dia em que os furtos ocorreram no Ilges.

É importante que qualquer ação seja comunicada o mais rápido possível à Brigada Militar para que, desta forma, possam localizar os indivíduos e encaminhá-los para a devida responsabilização, acabando com essa situação que já passou dos limites.

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