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Nova Petrópolis: Aldeia do Imigrante completa 36 anos sem comemorações

14/01/2021 - 14h43min

Nova Petrópolis – Inaugurada em 12 de janeiro de 1985, o Parque Aldeia do Imigrante completou 36 anos de muita história na última terça-feira. No domingo, 17, seria a festa de aniversário, mais simples do que a dos anos anteriores, mas também foi cancelada devido à pandemia. Mesmo com todos os cuidados e protocolos que o Parque vem seguindo para receber os visitantes, promover uma comemoração neste momento seria, conforme o consultor de revitalização da Aldeia, Claudio Weber, ir contra tudo aquilo que se tem feito até o momento.

Mas, se este breve capítulo da história não pode ocorrer, o Parque reserva a todos mais de um século de história da imigração alemã. Na Aldeia Histórica, todas as edificações são reconstruções de imóveis reais, que antes ficavam em diversas partes de Nova Petrópolis, como Pinhal Alto, Linha Araripe, Linha Temerária, Arroio Paixão, e outros. A Igreja, embora seja toda equipada como qualquer outra, não possui celebrações, apenas em ocasiões especiais ou quando é locada para casamentos, mas está sempre aberta para visitações. Atrás dela fica o cemitério, com lápides que homenageiam imigrantes que viveram por aqui há mais de um século.

Outra grande atração procurada são as fotos personalizadas. Uma das opções, que fica logo na entrada do parque, é a foto na neve, onde os visitantes se vestem com roupas mais quentes e são fotografados em frente a um painel que mostra a Aldeia História coberta com a nevasca que caiu na década de 90. A outra opção é vestir os trajes de época e viajar no tempo para ser fotografado como um legítimo imigrante.

Além disso, há também a Casa do Professor, a Escola, a Caixa Rural, o Museu Histórico Municipal, os passeios de bicicleta, pedalinho e carrinho elétrico e a culinária alemã. Há um prédio dedicado exclusivamente a isso, com petiscos, lanches, e muita cuca. “Quem vem aqui, consegue relaxar e ainda conhecer bastante da história de como era a vida dos antigos imigrantes”, explicam a monitora Tainara Ritter, e a assistente operacional Lediane Werner.

Sem parar

Claudio Weber conta também que mesmo com as restrições, o trabalho e o investimento não parou e que o maior desafio é continuar trazendo atrações sem que isso saia das características históricas alemãs. “Aqui, ao menos enquanto estivermos administrando, não colocaremos dinossauros como atrações, ou encher de luzinhas. Precisa ser tudo como era na época, para que visitante entenda como era a vida dos alemães e faça uma viagem no tempo”, finalizou.

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