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O dia em que Lindolfo Collor teve um prefeito cassado
Lindolfo Collor -O que já era esperado, aconteceu. O prefeito Wiliam Winck foi cassado pela maioria da Câmara. A Prefeitura, agora, é comandada por Gilmar de Quadro (Gordinho – PT). O vice acompanhou toda a sessão de julgamento.
No relatório da Comissão Processante, consta que o prefeito teria cometido três infrações: impediu o funcionamento regular da Câmara, descumpriu o orçamento aprovado para o exercício financeiro e praticou, contra expressa disposição da lei, ato de sua competência ou emitiu-se na prática. Destes três, foi afastado pelas últimas duas infrações político-administrativa.
O processo foi instaurado no dia 7 de agosto pelos partidos PRB, MDB, PTB e PT ( a sigla do vice).
O JULGAMENTO
Foram muitas horas de sessão de julgamento até a decisão final. No último ato, a defesa do prefeito disse que ele não cometeu nenhuma das irregularidades. Winck falou por quase meia hora. Emocionado, relembrou o governo, pediu desculpas por eventuais erros e pediu colaboração dos vereadores.
Na saída do resultado, os advogados de defesa já declaram que aconteceram algumas irregularidades. Uma delas foi a participação no voto do vereador Alcides de Quadro, o irmão de Gordinho. Outro ponto da defesa é que os vereadores não receberam o relatório da Comissão Processante (que pediu a cassação do prefeito) e, por isso, não sabiam o que votavam no momento. Os advogados do então prefeito devem recorrer à Justiça para reverter a decisão.
O FUTURO
Gordinho assumiu na mesma noite que Winck foi cassado. Ele deve definir oficialmente os CC’s apenas na segunda-feira. O Diário já havia adiantado que os CC’s de Winck iriam se demitir caso ele fosse cassado. Gordinho deve receber a chave e comandar o Executivo até 2020. Quando saiu da Câmara, foi chamado de ‘falso’ e foi vaiado. Os vereadores que votaram a favor do impeachment também foram vaiados.