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O que significa a inclusão do nome de César Velho na lista vermelha da Interpol?

02/07/2018 - 11h49min

Atualizada em 03/07/2018 - 09h14min

Estância Velha – Desde o final de semana, o nome do estanciense César Luis Velho, que matou a esposa e professora Elaine Tretto durante aula de catequese, está na lista vermelha da Interpol.

A inclusão do nome do construtor na lista, que concentra o maior banco de dados de procurados do mundo, representa um recomeço na saga para a sua captura. É como se os órgãos de segurança pública ao redor do continente iniciassem um trabalho investigativo para conseguir achá-lo.

Através dessa ação, independente do lugar em que o estanciense possa estar escondido, se abordado, os agentes da lei saberão que ele é um criminoso e que está sendo procurado pela polícia e pela Justiça no Brasil.

No “perfil” de Cesar Velho criado pela Interpol consta que ele é um homicida, que coagiu familiares e testemunhas e foi acusado de porte ilegal de arma de fogo. No mesmo canal há um campo em que qualquer pessoa pode acessar e denunciar o possível paradeiro do criminoso.

No dia 31 de agosto de 2017, por volta das 19h, no interior da Paróquia Nova Estância, em Estância Velha, Cesar Luís Velho entrou no local porque possuía cópia da chave. Armado, ele surpreendeu a vítima durante a aula de catequese, amarrou e amordaçou os alunos e, em seguida, vendou os olhos da vítima, amordaçou-a e atou seus punhos com anilhas plásticas. Depois, ele a arrastou ao banheiro e a espancou com inúmeros golpes no rosto, tórax e membros. Ele a asfixiou com a utilização de um laço de corda ao redor do pescoço.

De acordo com as investigações, a vítima queria o divórcio e, como o denunciado não queria partilhar o patrimônio comum do casal, decidiu cometer o assassinato.

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