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Polícia segue investigando acidente que matou Suélen em Dois Irmãos
Por Cleiton Zimer
Dois Irmãos – A Polícia Civil, coordenada pelo Delegado Felipe Borba, segue investigando o acidente de trânsito que vitimou Suélen Scarlee, aos 20 anos, na madrugada do dia 30 de maio. Ela estava na carona de uma Ford Ecosport que era conduzida por um homem de 34 anos; eles estavam juntos na casa de mãe de Suélen no bairro Portal da Serra, na lateral da BR-116, em uma festinha onde ambos teriam ingerido quantidade significativa de bebida alcoólica, segundo a família. Por volta das 3h saíram e, alguns quilômetros depois aconteceu o acidente fatal: uma colisão contra uma placa e um poste de concreto na Av. João Klauck.
Suélen estava sem sinto de segurança, bateu a cabeça contra o para-brisa, foi socorrida, mas morreu instantes depois de dar entrada na emergência.
Preso, mas solto em seguida
O motorista, suposto companheiro de um relacionamento que iniciou há meio ano, entre idas e vindas, se negou a fazer o teste do etilômetro. Mas os sinais de embriaguez foram constatados no local pelos policiais e, também, posteriormente, durante atendimento médico. Ele foi encaminhado para a DPPA e em seguida para o sistema prisional, sendo preso por homicídio culposo, mas foi solto horas depois diante da decisão do Poder Judiciário para responder em liberdade.
Perícia no carro e celulares apreendidos
Cerca de 10 pessoas já foram ouvidas pela polícia, desde amigos, familiares, policiais militares, além de ex-companheiros da vítima e do motorista. De acordo com o Delegado Borba, mais duas pessoas deverão ser ouvidas ainda essa semana, inclusive o motorista de 34 anos, encerrando assim as oitivas. Depois disso iniciam os interrogatórios, que devem ser marcados a partir da semana que vem.
A polícia ainda espera a conclusão da perícia mecânica que foi solicitada no veículo logo após o ocorrido, para esclarecer se pode ou não ter havido uma falha mecânica no carro.
Os celulares de Suélen e do homem também foram apreendidos, sob autorização da Justiça. O conteúdo dos aparelhos está sendo analisado para tentar identificar se o crime pode ter sido proposital ou não.