Projeto estudantil de Nova Petrópolis concorre a prêmio estadual

Nova Petrópolis – O projeto “Passaporte Literário”, do Colégio Cenecista Frederico Michaelsen, é um dos finalistas do Prêmio Educação, promovido pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS). Os resultados serão divulgados no dia 9 de outubro, com premiação no dia 15.

A iniciativa visa promover a diversidade literária de diferentes países e foi apresentada ao prefeito Jorge Darlei Wolf no dia 24. Na ocasião, Darlei e a secretária de Educação Gislaine Leal receberam a diretora do Colégio, Maria Luísa Grutzmacher, e as professoras Edineia Werner e Iasmin Schmitt.

O prefeito disse que chegar à final já é um grande mérito e está na torcida para que o projeto vença o prêmio. “Iniciativas como esta são motivos de muito orgulho, pois refletem o valor que nossa comunidade dá para a educação e a cultura”, disse Darlei.

Viagens literárias

De acordo com a equipe, a ideia do “Passaporte Literário” surgiu no final de 2020, quando o ano letivo de 2021 estava indefinido. “Como não era possível viajar, surgiu a ideia de uma viagem literária, passando por diferentes países. E a resposta dos alunos foi muito positiva”, explica a diretora Grutzmacher.

A entrega dos passaportes aos alunos aconteceu em formato de drive thru no início deste ano. Na oportunidade foram arrecadados alimentos, produtos de higiene e de limpeza e agasalhos. Os donativos, incluindo 225 quilos de alimentos, foram repassados ao Cras.

Continentes explorados

Atualmente, todos os continentes já foram contemplados através de gêneros literários, como lendas, poemas, crônicas, contos e romances relacionados com a cultura de cada lugar. “Priorizamos leituras fora do que os alunos encontram facilmente, como América Latina, África e Oceania, mas também lugares como América do Norte e Europa”, explica a professora Werner.

O Passaporte Literário envolve as disciplinas de português, alemão, inglês, espanhol, geografia e história, arte, sociologia e filosofia, para alunos do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. “A ideia é seguir com o projeto em 2022, talvez com alterações e ajustes que se façam necessários”, comenta a professora Schmitt.