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Região: com alta na luz, Procon recomenda clientes a buscarem a Justiça

02/06/2020 - 10h13min

Atualizada em 02/06/2020 - 10h18min

Moradores reclamam dos valores e órgão indica que clientes façam um laudo técnico da residência

Estância Velha – A pandemia trouxe uma dor de cabeça extra aos clientes da RGE na região. Além de lidarem com as incertezas econômicas e sanitárias trazidas pelo Covid-19, muitos moradores da área de cobertura do Diário de Estância Velha, Ivoti e Dois Irmãos alegam que as contas referentes ao mês de maio vieram com cobranças consideradas abusivas. Em um caso específico, a moradora de Estância, Cecília da Silva, viu a cobrança sair de R$ 232, valor considerado a média normal mensal, para R$ 2.022 em maio.

O coordenador do Procon de Estância Velha, Flávio Reis dos Santos, destaca que até o momento 22 moradores procuraram o órgão alegando o problema nas contas. “Em um primeiro momento em contato com a RGE, eles nos alegaram a questão da resolução da Aneel, que permitia a leitura remota por 90 dias e o cálculo baseado na média dos últimos 12 meses para fechar a fatura. Como as reclamações aumentaram, fomos até o escritório da concessionária com alguns casos, e nos apontaram que o problema estava relacionado a fuga de energia elétrica”, pontuou o coordenador.

Buscar solução na Justiça

Levando em consideração o posicionamento da empresa, o órgão decidiu orientar seus consumidores a realizarem um laudo técnico nas residências, com auxílio de profissionais eletricistas, para constatar a existência da fuga de energia. “Em apenas um caso ficou comprovado que houve de fato o problema relatado pela RGE”, destacou Flávio.

Como os casos vem se acumulando e para o cliente não perder tempo, o Procon está auxiliando no procedimento para que o consumidor possa ingressar no Juizado Especial Civil (JEC). “Só assim está se resolvendo. A RGE já nos deu seu posicionamento, então sugerimos que o cliente faça o laudo técnico e nós damos o auxílio para judicializar. Porque a abertura de um processo administrativo pelo Procon levaria muito tempo”, indica.

 

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