Destaques

Segurança nega que arma era sua em ocorrência no frigorífico de Herval

31/07/2019 - 14h47min

Atualizada em 01/08/2019 - 09h00min

Herval – A Polícia Civil ouviu  nesta terça-feira, dia 30, o segurança do Frigorífico Boa Vista acusado de efetuar disparos e atingir dois cobradores de uma empresa na cabeça. A versão do segurança e dos cobradores são totalmente diferentes. O segurança, que foi até a delegacia com dois advogados, declarou que a arma utilizada para os disparos não era sua, mas de um dos cobradores. “Ele relatou que estava armado com uma barra de ferro e que reagiu contra os cobradores, conseguindo que a arma deles caísse no chão. Na sequência, ele teria pego a arma e disparado”, disse o agente, que colheu o depoimento. O segurança assumiu os disparos sozinho. “Segundo ele, somente ele reagiu”. Porém, junto com ele, estava uma segurança e, ao questionar ela, o policial foi informado pelos advogados que ela só iria se manifestar em juízo e não declarou sua versão ao agente.

COBRADORES – Na versão dos cobradores, três seguranças estavam armados e um deles atirou, atingido dois dos três homens. O três, que pertencem a uma empresa de Bento Gonçalves, estavam na empresa para cobrar uma dívida de um cliente.

MOTIVAÇÃO DA COBRANÇA É A ÚNICA COISA IGUAL NOS DEPOIMENTOS  

Os três cobradores foram contratados por um ex-funcionário do frigorífico para conseguir cobrar uma dívida de causa trabalhista. “Este funcionário foi demitido por justa causa, após uma situação de apropriação indébita, e processou a empresa. Segundo repassado, ele está cobrando R$ 42 mil do frigorífico. Como ficou sabendo que a situação financeira é crítica, disse que queria tentar cobrar logo para não perder o dinheiro”, explicou o policial. Essa situação trabalhista e motivo da cobrança também foi citada pelo segurança. No entanto, a direção relata, e também fez ocorrência antes da tarde dos tiros, por ameaça. Os cobradores estavam fazendo ameaças para conseguir a quantia em dinheiro.

Copyright© 2020 - Grupo o Diário