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Setor calçadista de Dois Irmãos com expectativas de um ano melhor e mercado aquecido
Dois Irmãos – Depois de um ano completamente atípico, o mundo todo está se apegando na expectativa de um 2021 melhor, principalmente no setor econômico, em função da geração e estabilidade de empregos. A esperança é a mesma na indústria de calçados da região, que espera ao menos recuperar parte da queda registrada em 2020.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de dois Irmãos, Romeo Schneider, o mercado tem se aquecido de forma interessante no quarto trimestre de 2020, o que tem se refletido na admissão de novos funcionários para empresas. “Os últimos meses deram uma guinada no setor. Nós estamos sabendo lidar melhor com a pandemia, equilibrando economia e saúde. A expectativa é muito grande de este ano possa dar uma reaquecida maior no mercado do calçado”.
Para ele, muito desta segurança em mais contratações e em um mercado melhor passa por um processo de vacinação e, consequentemente, pelo fim da pandemia. “Não dá para pensar em não fazer a vacina. Nós temos que eliminar este vírus. E só vamos fazer isso se vacinando”.
Trabalho bem feito
Romeo também destacou o empenho das mais de 15 empresas do ramo em Dois Irmãos e região nas adequações e cuidados essenciais. “Estamos saindo de 2020 com um aprendizado bom neste sentido. As empresas tiveram um excelente trabalho durante a pandemia. Foi um grupo pequeno de trabalhadores afastados, o que não prejudicou tanto a produção e isto tende a continuar em 2021”.
Números finais em 2020
Apesar da expectativa de melhorias e do reaquecimento do mercado nos últimos meses, Romeo acredita que 2020 ainda será marcado como um ano ruim no setor. Em levantamento realizado pelo sindicato entre 15 de março e 31 de dezembro do ano passado, foram cerca de 1.700 demissões nas indústrias de calçados. Ainda assim ele completa afirmando que as indústrias tiveram uma preocupação de priorizar as demissões dos trabalhadores que já estavam aposentados e também não liberar muitos empregados de uma mesma família.