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Teleférico Ninho das Águias: “não há nada selado efetivamente”

30/11/2021 - 11h51min

Atrativo ligará o Ninho à BR-116 (Créd.: Reprodução)

Nova Petrópolis – Tido como um atrativo que deverá colocar o município em outro patamar turístico a nível estadual e nacional, o empreendimento Teleférico Ninho das Águias pode não estar tão próximo de sair do papel como se esperava e havia sido divulgado inicialmente.

De acordo com um dos empresários responsáveis pelo teleférico, Claudemir Sander, o Prida, os sócios ainda estão trabalhando no projeto arquitetônico e contatando investidores potenciais. “Nada está selado efetivamente, ainda estamos em tratativas e desenvolvimento”, disse.

Prida é proprietário de uma área particular vizinha ao Ninho das Águias, que pertence à Prefeitura. E será em suas terras que o atrativo será construído. O empresário conta que, além do teleférico, o complexo também deve ter um mirante e restaurantes. “A gente está preparando a licença provisória, que deve entrar até o fim de dezembro, aí mais informações serão divulgadas”.

Voo-livre

Para o piloto de voo-livre Marcel Marsillac, ex-presidente do Clube Ninho das Águias, a construção de um teleférico no local poderá pôr em risco a principal atividade do local, o voo. “Os cabos de aço próximo a uma rampa de voo serão perigosos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a área de voo é bem distante ao teleférico”, comenta.

No entanto, conforme Prida, embora ainda não esteja definido o local exato da construção e onde passarão os cabos, haverá o cuidado para que não haja nenhuma interferência. “Uma das preocupações foi em não atrapalhar o voo, existem locais onde não se voa. Não há prejuízo ao voo livre, há um avanço para o município e região. Qualquer lugar do Brasil gostaria de um empreendimento como esse”, comentou.

Prefeitura acompanhando

O secretário de Turismo, Rodrigo Santos, explicou que, como é uma iniciativa privada, a Prefeitura está acompanhando, mas não se envolve diretamente. “O teleférico não pegaria as saídas das rampas, então não teria interferência no voo livre, a decolagem é no lado oposto. O foco principal de entrada será em baixo, pelo fluxo de veículos, ônibus, etc”, comentou.

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