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Um ano depois, pai e filho presos com espingardas e 33 kg de peixes em reserva ambiental são denunciados

16/07/2018 - 16h48min

Atualizada em 17/07/2018 - 10h25min

Ivoti/Camaquã – Um ano e três meses após serem presos, por crime ambiental e porte ilegal de arma de fogo, pai e filho, moradores de Ivoti, tiveram a denúncia aceita pela Justiça e começam a responder criminalmente pelos delitos. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público, foi aceita pelo juiz Felipe Valente Selistre em março deste ano e os ivotienses foram notificado em junho, momento em que passaram a ser réus no processo. O caso tramita na Comarca de Camaquã e não tem prazo para encerrar.

O pai, de 70 anos, e filho, 45, foram flagrados em 28 de março do ano passado, no Parque Estadual do Camaquã, unidade de conservação ambiental permanente, com três espingardas, sendo uma calibre 20, uma calibre 12 oxidada, e outra espingarda de pressão. Com a dupla, a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) encontrou 567 munições de calibres 12 e 20 intactas e 308 estojos dos mesmos calibres deflagrados.

Pai e filho estavam, ainda, com diversos apetrechos, como pólvora e buchas, para a confecção de mais munição. A quantidade de munição apreendida com os indiciados chamou a atenção da Polícia Civil, tanto é que, na época, a delegada Liliane Pasternak Kramm, da Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) de Camaquã, fez questão de sublinhar na ocorrência a suspeita de que os presos estariam vendendo ilegalmente a munição naquela região.

REDES E PESCADOS

Além das armas e da vasta munição, a Brigada MIlitar localizou com os acusados 2.100 m (2,1 km) de redes de pesca dos mais diversos modelos e espessuras. As redes estavam dentro de um reboque, que era tracionado por uma caminhonete Ecosport prata, placa de Ivoti. O veículo e o reboque foram apreendidos, mas devolvidos os réus pela Justiça.

Os policiais militares encontraram também 33 kg de peixes na Ecosport. Haviam carpas, curvinas, tainhas, traíras e jundiás. Os ivotienses também estavam com apetrechos para caça, como apitos para chamar animais silvestres e 35 “chama marrecas”.

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