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VÍDEO: PRF lança nota sobre abordagem polêmica a motorista na BR-116 em Novo Hamburgo
Novo Hamburgo – Um vídeo circulou pelas redes sociais ao longo desta sexta-feira, 24, em que mostrava agentes da Polícia Rodoviária Federal retirando a força um motorista de dentro do seu veículo, que participava de manifestação na BR-116 em prol da reabertura do comércio da região. Nas imagens, um veículo Volkswagen Jetta é abordado por um agente, próximo ao trevo de acesso da Avenida Frederico Linck, bairro Ideal.
O condutor estaciona o veículo na lateral da pista, atendendo a abordagem do policial, e em seguida o agente gesticula próximo ao vidro do motorista. Poucos segundos depois, um segundo agente se aproxima e abre a porta do carro, retirando abruptamente o condutor, que não demonstra resistência.
Confira o vídeo:
Questionada sobre a atitudes dos policiais, a PRF lançou uma nota informando que o motorista estaria atrapalhando o trânsito, e que demorou para atender as ordens dos agentes. Veja a nota na íntegra: “Segundo informações das equipes que trabalhavam na BR 116 durante o protesto, a cena do vídeo mostra um condutor que havia estacionado sobre a pista da rodovia causando transtorno ao trânsito. Os policiais chegaram ao local e deram ordem para que ele retirasse o veículo da pista, estacionasse no acostamento e descesse com os documentos. Ele demorou a obedecer os comandos e não quis descer do carro. Os policiais abriram a porta e retiraram o condutor do veículo 1 para a revista e identificação. Foi autuado por estacionar na pista de rolamento da rodovia e liberado”.
A manifestação pedia a reabertura do comércio e percorreu Novo Hamburgo, iniciando na Prefeitura, no bairro Canudos, entrando na Av. 7 de Setembro. Em seguida, o protesto ganhou a BR-116, em direção a Dois Irmãos, ingressando no bairro Rincão. O trânsito chegou a registrar 3 km de congestionamento, com cerca de 250 veículos se deslocando pela manifestação.
Embora organizada espontaneamente pelos próprios comerciantes, a ação teve apoio de entidades como o CDL, que representa 1,2 mil lojistas. Com faixas, cartazes, buzinas e veículos de som, os manifestantes alegaram que estão sem trabalhar há 120 dias.