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Inquérito aponta que idosa não foi velada ainda viva em Bagé

04/09/2019 - 17h07min

A Polícia Civil concluiu que Rosaura Vaz, de 80 anos, não foi velada ainda viva, em Bagé, em agosto, conforme suspeitavam os familiares. A conclusão foi apresentada em entrevista coletiva, no começo da tarde desta quarta-feira (4), pelo delegado Luís Eduardo Sandim Benites com base nos laudos do Instituto Geral de Perícias.

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Segundo o delegado Benites, a hora da morte de Rosaura é compatível com a hora informada no atestado de óbito entregue pela Santa Casa. A morte teria ocorrido em um intervalo menor de 24h e maior de 12h. Como a necropsia ocorreu às 20h do dia seguinte, o período coincide com o horário determinado pelos médicos.

O laudo do IGP aponta que todos os procedimentos feitos após a morte, como o tamponamento das vias aéreas, foram feitos de forma correta, o que impossibilitaria que a idosa estivesse viva após oito horas de velório, já que a técnica impede a entrada de ar. O perito médico legista Leonardo Fernandes, que fez a necropsia, explica que, caso o tamponamento fosse realizado na paciente ainda viva, haveria sinais de asfixia, o que não foi verificado.

Além disso, ele acrescenta que, conforme pôde confirmar, todos os procedimentos indicados para atestar a morte de uma paciente foram obedecidos.

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