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Mãe aciona a BM e acusa guarda municipal de agredir os filhos dela

30/08/2019 - 11h53min

Vacaria – Uma mãe acionou a Brigada Militar (BM) e acusou um guarda municipal de Vacaria de agredir os filhos dela no final da tarde desta quinta-feira (29). A desavença ocorreu próximo à Casa do Povo, no bairro Glória, onde acontecia um evento da 23ª Coordenadoria Regional de Educação. A mulher relatou que o servidor danificou a bicicleta dos jovens e desferiu um soco no braço do seu filho. Os policiais militares encaminharam os envolvidos à delegacia para registro dos fatos.

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O desentendimento foi confirmado pela direção da Guarda Municipal. Segundo o diretor Fabiano Ribeiro Martinho, foi uma situação isolada em que, prontamente, outros servidores se ofereceram para encaminhar a mãe e os filhos à delegacia, onde poderiam registrar sua versão dos fatos. Contudo, a família preferiu acionar a BM.

— Houve esta desavença, mas ainda não foi esclarecido o motivo. O que sabemos é que o menino foi retirado do local e aconteceu esse desentendimento com a mãe. A orientação para os outros colegas (que foram verificar os ânimos exaltados) foi para minimizar e oferecer carona até a delegacia — aponta Martinho, que salienta que os fatos serão apurados pela Corregedoria da Guarda Municipal.

Conforme o registro da BM, a mãe relatou que os dois adolescentes foram agredidos pelo guarda, que chutou a bicicleta dos jovens. O veículo foi danificado no aro e guidão. Ainda, a mulher acusou o servidor de dar um soco no braço de um dos filhos.

— Foi uma situação bem isolada, pois era um evento e acredito que o menino quis entrar com a bicicleta em um local que não era permitido. O relato que nos chegou foi de uma certa truculência, não de agressão. Se aconteceu algum abuso do guarda, não sabemos precisar — comenta Martinho.

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A reportagem entrou em contato com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). No entanto, até as 10h30min, o delegado Carlos Alberto Defaveri ainda aguardava a chegada das ocorrências registradas no dia anterior e, por isso, não tinha detalhes do acontecido. A identidade dos envolvidos não é divulgada em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Fonte: Pioneiro

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