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Comissão decide continuar com o processo de impeachment do prefeito de Lindolfo

26/08/2019 - 11h34min

Atualizada em 26/08/2019 - 11h38min

Lindolfo Collor – A Comissão Processante que analisa o pedido de impeachment do prefeito Wiliam Winck decidiu por continuar com o processo. Rejane Amaral (PTB), Marcos Schumann (PRB) e Arno Müller (MDB) não aceitaram os argumentos da defesa do prefeito.

No parecer, a Comissão alega que “a defesa não apresentou documentos ou qualquer comprovação de que os fatos narrados na denúncia não possuem suporte. Também, não apresentou qualquer prova ou documento técnico e contábil”.

O advogado Vanir de Mattos disse à reportagem que está refletindo sobre a decisão. “Até o final do dia, vou decidir se vou entrar com alguma medida administrativa. Ainda não temos a intenção de discutir judicialmente”, falou.

AUDIÊNCIA 

O prefeito Wiliam deverá dar o seu depoimento no dia 24 de setembro. A audiência está programa para 9h, na Câmara de Vereadores. As testemunhas também deverão depor nesta data.

Na lista de testemunhas do prefeito, há políticos conhecidos na região como a prefeita Tânia da Silva, (Dois Irmãos), prefeita Carla Chamorro (Morro Reuter) e prefeito Egídio Grohmann (Hortêncio).

O presidente estadual do PP, Celso Bernardi, também está listado, assim como o ex-deputado Renato Molling e atual deputado estadual do PP, Issur Koch. O procurador do município, Luis Gustavo Fortes (Pico) e o vice-prefeito, Gilmar de Quadro (Gordinho – PT), também foram incluídos.

A DENÚNCIA 

Na noite de quarta-feira, dia 7 de agosto, os partidos MDB, PTB, PRB E PT entraram com um pedido de impeachment do prefeito Wiliam. Eles alegam dois problemas: atos de improbidade administrativa em razão do não repasse integral do duodécimo e também o apontamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde a despesa com o pessoal está em 60,09%.

 

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