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Esporte

Capitão do Gaúcho conquistou as duas finais da Copa Encosta da Serra no mesmo dia

05/12/2024 - 10h11min

Atualizada em 05/12/2024 - 10h16min

O atleta de 43 anos jogou quase 180 minutos por rodada, ajudando a equipe em todas as partidas

O jogador de futebol amador Anderson Wichineski, morador de Ivoti e mais conhecido como Mallandro, conquistou dois títulos no último domingo, dia 1º, na 6ª Copa Encosta da Serra. Pela manhã, ajudou a equipe do Gaúcho a vencer o Juventus na final da categoria máster, e, à tarde, foi decisivo na conquista do título pela categoria principal. Aos 43 anos, ele demonstra ter vitalidade e excelente preparação física ao atuar por quase 180 minutos em todas as rodadas.


Início no futebol
Mallandro é natural de Novo Hamburgo, onde morou a sua vida toda até o ano passado, quando veio para Ivoti. Ele começou no futebol ainda criança, disputando seu primeiro campeonato aos 12 anos. “Nunca joguei futebol profissionalmente, sempre na várzea, onde tive vários títulos no Vale dos Sinos e região”, conta. Ele soma inúmeros títulos, com destaque para conquistas estaduais, como o Gauchão de Várzea, defendendo o Camaradas de Canoas em 2014, e o campeonato de areia Bola Mais em 2013.
Apesar de atuar no futebol amador, o atleta teve a oportunidade de competir com ex-jogadores profissionais e consagrados no futebol, o que aconteceu na conquista de vice-campeonato estadual em 2002, algo que considera marcante em sua jornada.


Chegada ao Gaúcho
A oportunidade de defender o tradicional Gaúcho surgiu em 2022, após um jogo decisivo em Sapiranga. Surpreso com seu desempenho, o treinador do time veterano o convidou para integrar a equipe. Após acertar os detalhes, ele decidiu se mudar para Ivoti, onde se estabeleceu definitivamente no final de 2023. Desde então, Mallandro conquistou três títulos na categoria veterano pelo Gaúcho, além do título na categoria principal e um título Municipal Veterano de Futsal em 2024.


Duas conquistas no mesmo dia
No último domingo, Mallandro viveu um feito impressionante, conquistando dois títulos pelo Gaúcho no mesmo dia: o da categoria veterano pela manhã e o da principal à tarde. “Foi uma sensação de dever cumprido. Primeiramente pela responsabilidade que eu tinha. Eu sou um cara que procuro me cuidar para estar bem e representar bem a responsabilidade que o Gaúcho me deu”, destaca.

Celebração do terceiro título no máster 40 | Créd. Nadine Dilkin

Comemoração com do título na categoria principal | Créd. Draft Fotos

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Preparação física e rotina
Para manter-se competitivo, o atleta mudou sua rotina de treinos há dois anos, trocando a academia pelo crossfit, onde vê a exigência de uma maior disciplina. “Eu fazia uma época academia e hoje eu mudei pro crossfit, pra me ajudar na minha idade a poder competir com os mais novos. Então já faz uns 2 anos e meio que mudei para o crossfit, pra ter um pouco mais de resistência e mais força”, afirma. Além disso, ele mantém o cuidado com a alimentação mantendo-se longe de refrigerantes há mais de 10 anos.
Ele destaca que, mesmo ao passar dos anos, se sente bem na questão física. “Fisicamente eu me sinto muito bem, não sinto nada que possa fazer eu parar, seja uma lesão ou cansaço. Como no campeonato que eu consegui jogar de manhã e de tarde”, afirma o jogador, que não possui acompanhamentos, mas mantém uma rotina de autocuidados para fazer o que gosta.

Mallandro explica que a final contra o Juventus foi marcada por uma rivalidade intensa. “Os jogos foram decididos nos detalhes, com os dois indo para os pênaltis. Na manhã, surgiu a estrela do nosso goleiro Ismael. Já durante a tarde, o nosso goleiro Lucas Concatto se destacou nos momentos mais decisivos”, relembra.


Família e apoio
O atleta também reconhece o apoio essencial da família, especialmente de sua esposa Gisela, com quem está casado há 24 anos, e de seu filho David, que, aos 20 anos, segue os passos do pai no futebol. “Quero agradecer à minha esposa a compreensão que ela tem comigo. Nas finais, ela estava junto apoiando. Então eu acho isso fundamental”, diz.

Para finalizar, ele deixa o agradecimento aos seus companheiros de equipe que o ajudaram a conquistar esses títulos. “Futebol a gente não corre sozinho, precisa de mais 10 dentro de campo e mais a galera de fora. Futebol é um esporte coletivo, e eu prezo muito pelo companheirismo”, finaliza.

 

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