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Ídolo do Inter, Clemer leva o Xavante à final
E terá pela frente justamente o atual campeão da Libertadores e da Recopa Sul-Americana. Na Arena, também na quarta, o Grêmio ficou no 1×1 com o Avenida e avançou à final. Clemer, de imediato, admite que o favoritismo é do Grêmio, mas não vê a tarefa como “impossível” para o Brasil de Pelotas.
“O favoritismo é do Grêmio. Mas eu tenho que motivar meus jogadores e fazer com que eles entrem confiantes. O nosso sonho é ser campeão. Se não desviarmos o foco, a gente consegue superar. Temos uma maneira de jogar e não adianta eu querer inventar agora. É repetir. Aqui no Brasil, quando eu cheguei havia uma maneira, muita ligação direta, mas eu gosto de bola no chão, com triangulações, ultrapassagens. É difícil? É. Mas não tem nada impossível”, disse o técnico do Xavante ao Seleção SporTV, nesta quinta.
Grêmio e Brasil de Pelotas reeditarão a final do Gauchão de 1919. Exatos 99 anos depois, o Xavante sabe que a missão não será nada fácil. Estrategicamente, Clemer adiantou algumas das situações que pretenderá implementar nas finais.
“É tentar neutralizar os pontos mais fortes do Grêmio. Dentro disso, tentar fazer um bom jogo na Arena. Eles têm uma grandeza muito grande e vamos buscar chegar vivo aqui em Pelotas. Aqui a gente tem uma força muito grande. Estamos conseguindo criar um clima positivo com a nossa torcida. A gente consegue se superar aqui. É fazer um bom jogo na Arena, neutralizar jogadores que são fundamentais, até porque eles têm muita qualidade. Aquela “iniciação” de jogada é que a gente tem que parar. É voltar com um resultado bom, porque aqui em Pelotas a gente pode equilibrar mais”, acrescentou.
No primeiro turno, o Grêmio bateu de virada o Brasil de Pelotas por 2×1, na Arena, naquela que foi a primeira vitória gremista na temporada de 2018. O jogo de ida da final já é neste domingo, em Porto Alegre, dia 1°, enquanto a decisão ocorre dia 8, no Bento Freitas, em Pelotas.