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Inter

Investigação da gestão Piffero

23/03/2018 - 15h41min

O Ministério Público e a Comissão Especial de Apuração do Conselho Deliberativo do Internacional iniciaram uma investigação sobre a última gestão de Vitório Píffero, entre 2015 e 2016, sob a acusação de adiantamento de verba realizada sem nenhuma explicação.

Ao todo foram R$ 18,4 milhões retirados da tesouraria do clube a título de adiantamento durante o período em que Píffero esteve à frente do Inter.As contas de sua gestão foram rejeitadas pelo Conselho, fato inédito em toda a história do clube.

Parte deste valor sequer teve a devida comprovação até o momento. Já R$ 9,9 milhões foram justificados como aplicações em obras no Beira-Rio, mas tais obras não foram encontradas após análise realizada.

Duas consultorias foram responsáveis por realizar estes relatórios e encontraram irregularidades como saques sem comprovação e ausência na assinatura dos beneficiários.

Além disso, constataram que o adiantamento era feito sem nenhum tipo de requisição ou justificativa, e que notas fiscais datada sequencialmente eram utilizadas para comprovar valores recebidos meses antes.

A vice-presidência de Finanças, à época comandada por Pedro Affatato, recorreu a uma verba estimada de R$ 5,49 milhões sob o motivo e custeio de obras. Tal função, porém, era encarregada a vice-presidência de Patrimônio do clube.

Todos relatórios realizados foram encaminhados pela atual diretoria do Inter ao Ministério Público. Em entrevista ao jornal, Marcelo Medeiros, atual presidente do Inter preferiu não se estender sobre o tema e deixou a cargo do MP.

“É prematuro fazer qualquer avaliação a respeito do que está sendo apurado. O assunto está a cargo não do clube, mas do Conselho Deliberativo. O Conselho criou uma comissão e, depois de várias deliberações, entendeu encaminhar parte da matéria para o Ministério Público”, disse Marcelo Medeiros.

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