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Assalto a banco em Criciúma: o que polícia já sabe da ação de criminosos que roubaram R$ 80 milhões

08/12/2020 - 11h43min

Uma semana depois do maior assalto a banco de Santa Catarina, que ocorreu no fim da noite de 30 de novembro e se estendeu durante a madrugada de 1º de dezembro em Criciúma, no Sul, as polícias Militar, Civil e Federal permanecem na busca pelos criminosos. Ao todo, até esta segunda-feira (7) foram localizados mais de R$ 1 milhão e 12 suspeitos foram presos.

Na lista do que as forças de segurança investigam, a PF apura um possível crime de lavagem do dinheiro roubado. A suspeita é de que a quadrilha tenha conexão com uma facção criminosa que já fez outros assaltos a bancos. Um dos presos é suspeito de planejar a fuga do chefe dessa facção.

Segundo o delegado Anselmo Cruz, titular da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais de Santa Catarina, cerca de R$ 80 milhões foram levados pelo grupo. Parte desse valor foi recuperado no mesmo dia, quando algumas notas ficaram espalhadas pelas ruas após o ataque dos criminosos.

Só na rua, a polícia recolheu cerca R$ 300 mil. Além disso, quatro homens foram detidos por furtarem as cédulas abandonadas pelos criminosos. Eles estavam com cerca de R$ 810 mil.

“Em torno de R$ 80 milhões de reais – isso que foi subtraído. Mas ainda assim existe conferência sendo feita e refeita, porque houve muito dinheiro danificado ou dinheiro espalhado”, disse o delegado ao Fantástico.

Na quarta-feira (2), dois homens foram presos na BR-116 em São Leopoldo (RS) com R$ 8,1 mil. Em Passo de Torres, horas depois, três homens foram capturados com R$ 49 mil em espécie.

Veja a lista dos presos:

O assalto

Conforme a Polícia Civil, cerca de 30 homens encapuzados atuaram no assalto ao cofre da tesouraria regional do Banco do Brasil, que fica anexa a uma agência bancária, no Centro de Criciúma. A ação teve início por volta das 23h50 e durou cerca de duas horas.

O ataque resultou em incêndios, ruas bloqueadas, dinheiro espalhado pelas ruas e reféns como escudos. Um policial militar que entrou em confronto com a quadrilha foi atingido por um tiro e segue internado.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou nesta terça-feira que “está preservando a investigação, que segue em curso, e irá se manifestar em momento oportuno”.

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