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Bar onde mezanino desabou já teria sido autuado por atuar como casa noturna

06/12/2021 - 15h45min

Crédito: Reprodução G1

Estabelecimento chegou a ser interditado em setembro, mas foi autorizado a abrir em outubro. Advogado de dono diz que local não funcionava como casa noturna. Duas pessoas ficaram feridas, uma em estado grave

 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Porto Alegre afirmou, no domingo, dia 5, que o bar onde ocorreu a queda de um mezanino já havia sido interditado cautelarmente por funcionar como casa noturna. O estabelecimento possui alvará exclusivamente para atuar como bar, café e lancheria, com horário de funcionamento limitado até a meia-noite, conforme informações da prefeitura.

O advogado do proprietário afirmou que o local não atua como casa noturna e que tem capacidade para 80 pessoas. Pelas redes sociais, a administração do local lamentou o ocorrido e disse que está à disposição dos parentes dos feridos e das autoridades.

A interdição cautelar foi determinada no dia 4 de setembro, por descumprimento à legislação sanitária vigente e por aglomeração de pessoas, além de estar atuando, no momento da fiscalização, predominantemente como casa noturna. No dia 20 de outubro, o auto de interdição foi cancelado, condicionado ao cumprimento da legislação sanitária e das atividades autorizadas pelo alvará, informou a prefeitura.

A queda do mezanino ocorreu por volta das 23h de sábado (4), na Avenida São Paulo, no bairro São Geraldo, na Zona Norte da Capital. A Polícia Civil investiga o caso.

Duas pessoas ficaram feridas no incidente. A Secretaria Municipal da Saúde afirma que um homem continua internado na UTI em estado grave, enquanto uma mulher está estável.

Nesta segunda-feira, dia 6 , três peritos criminais do Instituto-Geral de Perícias (IGP) estiveram no bar para analisar as estruturas metálicas que desabaram. O trabalho durou cerca de três horas.

A equipe especializada em perícias de engenharia civil do IGP recolheu vestígios, realizou medições e observou as condições do material, para determinar o que causou o rompimento. Segundo o órgão, documentos, como os projetos da estrutura, vão ser solicitados para análise, que deve levar 30 dias.

 

Fonte: G1

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