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Filha de professor de Ivoti morre após AVC no MT

08/01/2021 - 17h09min

Atualizada em 08/01/2021 - 17h10min

Marciele Feldman. Foto: Facebook

Água Boa – Marciele Feldman, de 40 anos, morreu nessa quinta-feira (7), em Cuiabá, 13 dias depois de ficar em choque e sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ao saber da morte do pai dela por coronavírus (Covid-19), no Mato Grosso. Marciele era filha do professor Lauro Feldmann, de 69 anos, que morreu no dia 25 de dezembro, no Hospital Regional de Água Boa, a 736 km de Cuiabá.

Ela trabalhava no cartório da cidade, era mãe de um adolescente de 16 anos e tinha acabado de dar a luz ao seu segundo filho.

Segundo informações da comunidade luterana da cidade, da qual a família Feldmann faz parte, Marciele passou mal e entrou em choque ao saber da morte do pai dela. Grávida de 8 meses, ela foi levada às pressas ao hospital da cidade e sofreu uma convulsão.

Ela foi encaminhada para um parto de emergência e o bebê, Bernardo Augusto, nasceu. A criança ficou internada com insuficiência respiratória, enquanto a mãe se recuperava do parto.

No entanto, no mesmo dia, Marciele se queixou de dores fortíssimas na cabeça. Ela foi entubada e transferida em UTI aérea para o Hospital Municipal de Cuiabá em Cuiabá, onde estava internada desde então.

De acordo com a família, durante esse período, o bebê Bernardo foi transferido em UTI aérea para Sorriso, onde ficou internado e recebeu alta no dia 1º de janeiro. A criança está sob os cuidados da avó e da tia, em Água Boa, assim como o irmão de 16 anos.

A comunidade da igreja onde a família participava fez campanhas para ajudar nas despesas dos velórios e demais gastos.

O corpo de Marciele foi enterrado na manhã desta sexta-feira (8) em Água Boa.

Morte do professor

Lauro Feldmann, de 69 anos, estava internado no Hospital Regional de Água Boa desde o dia 18 de novembro e morreu no dia de Natal.

Ele lecionava na Escola Estadual Antonio Gröhs, em Água Boa, desde 1997.

Feldmann era natural do Ivoti, no Rio Grande do Sul, e veio para Mato Grosso na década de 70.

Crédito: G1

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