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OPERAÇÃO TO GO III: Polícia Civil cumpre 38 ordens judiciais em oito cidades gaúchas e de SC

19/11/2020 - 08h15min

Atualizada em 19/11/2020 - 08h16min

A Operação To Go III é resultado das outras duas etapas, em junho e setembro, mas também de sete meses de investigação. (Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS)

Rio Grande do Sul – Pela terceira vez no ano, a Polícia Civil realiza operação para combater a telentrega de drogas a partir de Esteio para toda a Região Metropolitana. Nesta quinta-feira (19), são 140 agentes cumprindo 38 ordens judiciais em oito cidades gaúchas e em uma de Santa Catarina.

A chamada Operação To Go III é coordenada pela delegada Luciane Bertoletti. Segundo ela, são 14 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em Esteio, Porto Alegre, Canoas, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha, Charqueadas, Tramandaí e Cidreira, além de Balneário Camboriú. O foco da ofensiva é atacar, principalmente, as finanças do grupo criminoso. Até 7h30min, a polícia já havia prendido oito suspeitos.

— Esta etapa da operação tem como alvo indivíduos que se beneficiam financeiramente dos lucros do tráfico, laranjas que atuaram para facilitar a movimentação financeira da quadrilha ou para aquisições de bens pela quadrilha, além de motoristas entregadores de drogas e outros membros da organização — diz Luciane.

Após as investigações desta terceira etapa, a polícia diz que o grupo usa uma rede de contas bancárias, em nome de laranjas, para depositar os lucros obtidos com o tráfico. Com a apreensão de vários materiais, entre eles celulares com trocas de mensagens e anotações financeiras, ficaram comprovados o uso diário de motoboys e os valores arrecadados.

Em agosto, por exemplo, envolvendo apenas um dos vários distribuidores, houve a venda de R$ 8,2 mil.

Outras etapas

São sete meses de investigação, totalizando três operações. A apuração começou em abril, com a prisão de um traficante em Esteio. A partir disso, ocorreram as duas primeiras etapas, em junho e setembro deste ano, com outras 13 prisões e cerca de 50 mandados judiciais cumpridos.

Também ocorreu o sequestro judicial de seis veículos, além da apreensão de máquinas de cartão de crédito, entorpecentes, arma, munição, quantias em dinheiro e outros objetos.

Luciane não divulgou os nomes dos presos e diz que o próximo passo desta investigação será contabilizar o montante movimentado pela quadrilha — que tem ligação com uma facção criminosa que atua no Estado.

* Com informações de GauchaZH.

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