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Cervejarias projetam modificações após a pandemia – Parte 4
Por
Mauri Marcelo ToniDandel
Rogério Savian
Região – Qual o impacto da pandemia na vida das cervejarias artesanais da região? Com esta pergunta, o Diário iniciou uma série de reportagens que, a princípio, mostraria a realidade em quatro cervejarias da região e como elas se preparavam para o pós pandemia. Entretanto, a repercussão positiva fez com que a pauta fosse ampliada, tanto é que oito empresários do ramo cervejeiro da região já deram seu ponto de vista, enquanto há mais oito, cujas entrevistas serão publicadas oportunamente.
Na SteinHaus, cervejaria que iniciou sua produção em 2015 com foco em cervejas de garrafa, a pandemia fez com que a agenda tivesse que ser alterada. Os preparativos já tinham iniciados para a sua OktoberFest, porém, com a pandemia tiveram que lançar o evento de 2020 de forma diferente. “Esse ano, nossa Oktober será no estilo ‘drive thru’, estaremos fazendo a venda de chopp para retirada aqui na Stein Haus, cada um em seu carro, evitando aglomerações e tomando todos os cuidados necessários”, destaca Ricardo Edson Fritsch, responsável pela cervejaria.
De acordo com ele, em março, com a parada das vendas e interrupção em eventos, imediatamente iniciou a produção de cervejas de guarda. “É uma cerveja cujas características sensoriais evoluem quando armazenadas corretamente com o passar do tempo”, explica, frisando que isso otimizou o uso dos tanques.
Ricardo comenta que em março, quando tudo parou, “ali já estava claro para nós que a pandemia iria durar mais de um ano”. Hoje a SteinHaus tem 19 rótulos e pós pandemia irá lançar muitos outros com as novas cervejas. “Produzimos a única cerveja orgânica da América do Sul e este nicho de mercado é nosso alvo e objetivo”, explica, lembrando que em 2016 iniciou a venda de cerveja (chopp) barril, porém, as garrafas ainda são o carro chefe.
A cervejaria fez seu planejamento estratégico e está investindo para receber o turista após pandemia, com espaços abertos para possibilitar o distanciamento. “Com isso, o público vai poder consumir uma boa cerveja orgânica em um espaço amplo com natureza exuberante”, finaliza.
Nota: esta é a 4ª matéria da série, que continua na próxima edição com as cervejarias Mater, Rothenburg, Oripacha, Dudi´s, Wigg´s, entre outras.
Já concederam entrevistas a Hunsrück, Adoma, Edelbrau, Triberg, Qüera, Origem e BrewUp.