Covid-19: Hospital São José de Ivoti tem redução de internações

por Daiani Aguiar

Ivoti – Na última semana, o Hospital São José ficou mais de dois dias sem internação na ala Covid-19. O marco ocorreu na terça-feira, 27, quando o último paciente do dia recebeu alta, tendo ocupação de leito novamente na sexta-feira, 30. Em 15 de junho, o hospital também havia zerado internações pela doença, porém por apenas 24 horas. Até o fechamento desta edição, a ala seguia com pelo menos uma internação.

Inaugurada em março de 2020, atualmente, a ala Covid-19 dispõe de 12 leitos clínicos. Porém, na onda de infecções registrada em março deste ano, em todo o estado, a entidade precisou ampliar os leitos, chegando a 26. Quando há grande demanda, a unidade expande o atendimento utilizando o espaço de emergências.

De acordo com o hospital, desde o início da pandemia a instituição registrou 292 internações pelo vírus, sendo destas 70 só em março, quando ocorreu o pico da doença. Em julho, foram internados 17 pacientes por coronavírus, e neste mês, uma. Até o momento, o município contabilizou 3,5 mil casos confirmados, correspondendo a 14,1% da população. Ao todo, já são 5.585 pessoas completamente imunizadas pela Covid-19, o que representa 26,1%.

Apesar da queda de ocupação dos leitos de UTI, o hospital reserva estrutura por precaução à doença. O diretor administrativo, Rodrigo Perez, afirmou que o momento é de esperança. “A sensação é de que o pior já passou, mas temos que manter todos os cuidados”, afirmou.

O que pode explicar a redução
A vice-diretora do hospital, Irmã Valquíria Vieira da Silveira destacou que a diminuição das internações é consequência do cenário externo, como população contribuindo com os protocolos sanitários, e implantação de iniciativas públicas de aumento da vacinação. “É um trabalho conjunto do Governo, população e hospitais. Têm mais pessoas imunizadas e isso nos dá esperança”, comentou.

Embora a queda de internações represente um avanço no contexto pandêmico, ambos alertam para que os cuidados continuem, principalmente, considerando a nova variante delta, que é mais transmissível. “Não podemos prever o que vai acontecer, então ainda é tempo de ter cuidados. A pandemia não acabou”, reforçou.