DIÁRIO RURAL: Na entressafra, milho dá lugar ao azevém e ao trigo forrageiro

Neste ano o produtor se adiantou e a colheita foi 20% melhor que à anterior

GIAN WAGNER BAUM

Nova Petrópolis – A região está passando pela entressafra do milho e neste período os agricultores se preparam para dar lugar à outras culturas. Conforme a Secretaria de Agricultura de Nova Petrópolis, com o término da colheita do milho, a agricultura se prepara para dar espaço a dois protagonistas nos campos: o azevém e o trigo forrageiro. Essas culturas são valorizadas por sua capacidade de fornecer forragem de qualidade para os animais, além de contribuírem para a manutenção do solo e a rotação de culturas.

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A produção de milho tem importância significativa na agricultura do município e estima-se que 700 produtores se dediquem ao plantio, tanto para o fim comercial como para o consumo interno. Essa última safra, que começou ano passado, apresentou um aumento de 20% na produção comparado à safra de 2021/21.

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CHUVAS NÃO IMPACTARAM NA COLHEITA – Os agricultores se adiantaram neste ano, conforme o presidente do Sindicato dos Agricultores, Ari Boelter. Com isso, tiveram tempo e puderam fazer a colheita antes das fortes chuvas que atingiram a região e com isso o impacto em Nova Petrópolis foi reduzido, não tendo registrado perdas significativas na produção.

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PARA ONDE VAI O MILHO?
Uma vez colhido, o milho segue para diferentes destinos. A maior parte da produção, cerca de 85%, é utilizada internamente, seja para consumo próprio ou para a alimentação dos animais. Desse total, aproximadamente 68% são transformados em silagem, enquanto os outros 32% são comercializados como grãos. Os agricultores locais têm encontrado na produção de silagem uma alternativa prática e eficiente para o armazenamento e aproveitamento do milho.
No entanto, uma parcela da produção, equivalente a 15%, é destinada ao mercado. Nessa categoria, tanto a silagem quanto os grãos de milho são comercializados, atendendo às demandas de outros agricultores, criadores de animais e empresas da região. Essa comercialização auxilia a economia local e fortalece a cadeia produtiva do município.