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A beleza singular da Missa Crioula em Morro Reuter

20/09/2022 - 16h04min

Atualizada em 20/09/2022 - 16h05min

Créditos: Giordanna Vallejos

Por Giordanna Benkenstein Vallejos

 

Morro Reuter — Com o padre pilchado no altar gaudério do CTG Garrão da Serra, com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul ao fundo, inicia a Missa Crioula em Morro Reuter, na manhã do dia 20 de setembro, em um ato que cria uma mistura de fé e de tradicionalismo. “A missa é um alimento espiritual muito importante, por isso todo ano realizamos esse momento, com a Igreja Católica e os Evangélicos. Temos a simbologia presente, do chimarrão, da chaleira. Os cantos são adaptados também, para a linguagem campeira. Tudo para não deixar essa chama da tradição apagar. ”, disse Dirce Schneiders, secretária do CTG Garrão da Serra.

Essa missa é especial, pois é realizada nos CTG`s e mesmo sendo muito semelhante à missa tradicional católica, ela traz elementos da cultura gaúcha. Nas orações, Jesus é chamado de “Divino Tropeiro” e a Nossa Senhora é denominada “Primeira Prenda Celeste”. Além disso, as ofertas são coletadas em um chapéu de gaúcho, em vez da tradicional urna de madeira.

 

História

A Missa Crioula relembra também a história, com a guerra marcante entre Maragatos e Chimangos. Como a religiosidade visa trazer o sentimento de paz entre todos, os homens entrelaçam na cruz os lenços: vermelho (Maragato) e branco (Chimango), representando a união do povo.

 

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