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Alicia Valentina, 11, morreu espancada na escola por não querer ‘ficar’ com colega.

13/09/2025 - 10h48min

Alicia Valentina, de apenas 11 anos, morreu após ser brutalmente agredida em uma escola municipal de Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco. O caso, que chocou o Brasil, está sob investigação da Polícia Civil e levanta questionamentos sobre segurança escolar e atendimento médico.

A estudante foi atacada no dia 3 de setembro dentro do banheiro da escola. Segundo relatos, a agressão teria sido motivada porque Alicia se recusou a “ficar” com um colega de turma. De acordo com as investigações preliminares, quatro meninos e uma menina participaram do espancamento.

Após a violência, Alicia foi levada inicialmente a um hospital local, onde recebeu medicação e foi liberada. Em casa, começou a apresentar sangramentos no ouvido e retornou para atendimento, mas novamente foi liberada. Nos dias seguintes, seu estado de saúde se agravou: ela passou a vomitar sangue e apresentar sinais de perda de consciência. A menina chegou a ser transferida para o Hospital Regional de Salgueiro e, depois, para o Hospital da Restauração, no Recife. Apesar dos esforços médicos, no domingo, 7 de setembro, foi confirmada a morte encefálica da estudante.

A família acusa negligência nos atendimentos iniciais, afirmando que Alicia já apresentava sintomas graves que não foram valorizados. A Prefeitura de Belém do São Francisco, por sua vez, declarou que não houve falha médica, defendendo os profissionais que prestaram o atendimento.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da agressão, identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los. O Ministério Público de Pernambuco também abriu procedimento administrativo para acompanhar o caso e cobrar providências das autoridades municipais.

A morte de Alicia provocou comoção em todo o país e reacendeu o debate sobre violência nas escolas, proteção de crianças e adolescentes e a importância de respostas rápidas e eficazes diante de casos de agressão.

Com informações do RIC Portal.

 

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