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Bolsonaro diz que incêndios na Amazônia não podem gerar sanções ao Brasil

24/08/2019 - 10h31min

Atualizada em 24/08/2019 - 10h34min

Brasília – O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento de pouco mais de 4 minutos em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite de sexta-feira, 23, para anunciar medidas de combate aos incêndios e ao desmatamento na Amazônia.

Ontem, o governo autorizou a atuação das Forças Armadas na região, caso seja solicitada pelos governadores. Ele argumentou que incêndios florestais ocorrem em outras partes do mundo e não podem gerar sanções internacionais ao Brasil.

“Incêndios florestais existem em todo o mundo. Isso não pode ser pretexto para possíveis sanções internacionais. O Brasil continuará sendo, como foi até hoje, um país amigo de todos e responsável pela proteção de sua Floresta Amazônica”, afirmou. Bolsonaro disse que seu governo tem compromisso no combate à criminalidade, inclusive na área ambiental, e destacou o apoio oferecido aos estados da Amazônia Legal.

“Com relação àqueles que a aceitarem, autorizarei operação de garantia da lei e da ordem, uma verdadeira GLO [Garantia de Lei e da Ordem] ambiental. O emprego extensivo de pessoal e equipamentos das Forças Armadas, auxiliares e outras agências, permitirá não apenas combater as atividades ilegais, como também conter o avanço de queimadas na região”, disse ele.

O decreto de GLO, que autoriza o uso das Forças Armadas, vale para regiões de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal. Os governadores de Roraima e Rondônia foram os primeiros a solicitar ação dos militares federais em seus territórios.

Fonte: Agência Brasil

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