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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (2) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de articular um golpe de Estado. O processo será conduzido pela Primeira Turma da Corte, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Como acompanhar
As sessões terão transmissão ao vivo pelo You Tube da TV Justiça e do canal do STF, nos seguintes horários:
2 de setembro (terça-feira): 9h às 12h e 14h às 19h
3 de setembro (quarta-feira): 9h às 12h
9 de setembro (terça-feira): 9h às 12h e 14h às 19h
10 de setembro (quarta-feira): 9h às 12h
12 de setembro (sexta-feira): 9h às 12h e 14h às 19h
Etapas do julgamento
A abertura terá a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes, que trará o histórico do processo e as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR). Na sequência, o procurador-geral Paulo Gonet terá até duas horas para sustentar a acusação.
Os advogados de defesa falarão em seguida, com até uma hora cada. A defesa de Mauro Cid será a primeira a se manifestar. A de Bolsonaro será a sexta, respeitando ordem alfabética.
Depois, Moraes votará sobre preliminares apresentadas pelas defesas e lerá seu voto no mérito. A análise seguirá com os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Com três votos pela condenação, já haverá maioria. O resultado será proclamado por Zanin, presidente da Primeira Turma.
Possíveis consequências
Se condenado, Bolsonaro pode enfrentar pena superior a 40 anos de prisão. Contudo, não deve sair preso do julgamento, já que a execução da pena só acontece após o fim dos recursos.
Quem são os réus
Além de Bolsonaro, também respondem ao processo:
Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin
Almir Garnier Santos, almirante e ex-comandante da Marinha
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do GSI
Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência
Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa
Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa
Eles respondem por crimes como tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Ramagem responde a acusações reduzidas após decisão da Câmara dos Deputados, limitadas a golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.