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Conta de luz segue com bandeira vermelha 2 em setembro e pesa no bolso dos gaúchos

01/09/2025 - 13h26min

Atualizada em 01/09/2025 - 16h41min

Por Anna Bezerra

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 2 para o mês de setembro de 2025. A decisão mantém a cobrança extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, valor que incide diretamente na fatura de energia elétrica dos consumidores de todo o país, incluindo os gaúchos.

Segundo a Aneel, a permanência da bandeira mais cara se deve ao baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, provocado pela escassez de chuvas. Para garantir o fornecimento, o sistema elétrico nacional tem recorrido ao acionamento das usinas termelétricas, que possuem custo de geração mais elevado, repassado às tarifas.

O impacto médio na conta de luz pode chegar a 13% a mais no valor final, dependendo do consumo de cada residência ou empresa. Este é o quinto mês consecutivo de cobrança extra: março e abril tiveram bandeira verde, maio foi amarela, junho e julho ficaram em vermelho patamar 1, enquanto agosto e agora setembro seguem com a bandeira vermelha patamar 2.

 Impacto grande no bolso dos gaúchos

No Rio Grande do Sul, a medida atinge diretamente os clientes atendidos pelas distribuidoras como a RGE e a CEEE Equatorial. O acréscimo se soma ao aumento natural do consumo em períodos mais frios, como ocorre durante o inverno no estado, quando o uso de aquecedores, chuveiros e eletrodomésticos costuma elevar a demanda de energia.

A Aneel orienta os consumidores a redobrarem os cuidados para economizar energia. Entre as recomendações estão evitar o uso simultâneo de equipamentos de alto consumo, apagar as luzes de ambientes desocupados, reduzir o tempo de banho elétrico e priorizar eletrodomésticos mais eficientes.

Com a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 em setembro, a expectativa é de que a situação só melhore caso haja chuvas mais regulares nos próximos meses, o que poderia elevar os níveis dos reservatórios e reduzir a necessidade de usinas termelétricas.

 

Fonte: ANEEL – GOV.BR

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