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Dois Irmãos 62 anos: “Dois Irmãos acolhe a todos de braços abertos, desde que venham para somar”

10/09/2021 - 16h02min

Ou seja, Dois Irmãos reflete na política, no cargo máximo da política o que já reflete em sua sociedade, do Centro aos bairros: é uma Grande Nação que acolhe a todos de braços abertos

*por Mauri Marcelo Toni Dandel

Não sei se você sabe, mas Dois Irmãos era um grande município em extensão de terras, quando se emancipou de São Leopoldo. Imagina você que em 1959, há 62 anos, Dois Irmãos fazia divisa com Gramado (emancipado de Taquara), Sapiranga (emancipada de São Leopoldo) e Nova Petrópolis (todos emancipados em 1954), além de Novo Hamburgo (emancipado em 1927) e Estância Velha, que se emancipou dois dias antes de nós, foi em 8 de setembro de 1959. Dois Irmãos nunca chegou a fazer divisa com São Leopoldo, justamente porque Estância se emancipou. Já Ivoti, se emancipou de Estância em 19 de outubro de 1964.

Como se vê, era um grande município, pois até parte do Jammerthal, hoje pertencente a Picada Café, fazia parte de Dois Irmãos. Por este motivo, tivemos muitos prefeitos que não moravam aqui na sede, mas sim, no então interior do município. Nosso primeiro prefeito, o Justino Vier, nasceu no Teewald, na mesma casa onde é o museu de Herval. Ele casou e veio morar em Dois Irmãos e aqui fez carreira política. Já o Walter Fleck, segundo prefeito, nasceu e morava em Herval quando se elegeu prefeito aqui. Tanto é que lá tem rua com seu nome. E aqui temos a rua Walter Fleck, que liga a 25 até a Gramado, ali na lateral do Unisuper. Já o terceiro prefeito, o Léo Klauck, era de São José do Herval. O pai dele, o João Klauck, que dá nome à avenida, foi candidato a prefeito na primeira gestão e perdeu justamente para o Justino. Como se vê, nossos primeiros três prefeitos eram nascidos no Teewald e em São José do Herval. E nossos últimos três prefeitos também não nasceram aqui: Jerri Meneghetti nasceu em Palmitinho, Tânia da Silva nasceu em Novo Hamburgo e Gerson Miguel Schwengber nasceu em Santa Cruz do Sul. Antes deles, Juarez Stein é natural de Montenegro, hoje Salvador do Sul, e João Arnildo Mallmann, natural de Morro Reuter, local que lhe deu a última eleição quando concorreu contra Justino e Felippe Seger Sobrinho, fundador da Herval, que era da Walachai. Destes últimos, a única exceção foi Renato Dexheimer, que governou Dois Irmãos nos anos 90 e 2005. Entre  Walter Fleck e Mallmann temos uma lista grande de bons prefeitos, mas deixamos para outra oportunidade mencionar aqui, quem sabe, no próximo caderno de Dois Irmãos.  Até porque, sobre alguns prefeitos deste período, ainda, não temos os dados, por isso não podemos falar.  Fica a dica para os historiadores de Dois Irmãos ou amantes da nossa história, como eu, fazerem a pesquisa.

Mas, voltando ao motivo deste texto de abertura do Caderno de Dois Irmãos (62 anos): será que hoje alguém que morasse em Herval ou São José teria apoio partidário e força política para se eleger prefeito aqui?

Mas isso também não muda nada, não quer dizer nada, o que importa é o cidadão morar aqui e trabalhar bem por Dois Irmãos. Ou seja, Dois Irmãos reflete na política, no cargo máximo da política o que já reflete em sua sociedade, do Centro aos bairros: é uma Grande Nação que acolhe a todos de braços abertos, nascidos em Boa Vista do Herval ou nascidos em Campina das Missões, Itapiranga ou no Paraná, desde que venham para trabalhar, para somar e para ter este pedaço de chão como sua Pátria. E a nossa Pátria é a nossa família e amigos que são uma família que nosso coração escolheu!

Herliz Dank, obrigado a todos de coração.

* Este conteúdo faz parte do caderno especial de 62 anos de Dois Irmãos, produzido pelo Jornal O Diário da Encosta da Serra

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