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ELEIÇÕES 2020 – Em pleito histórico, como estão os partidos políticos de Presidente Lucena
Presidente Lucena – Faltando menos de três meses para as eleições municipais, a corrida cada vez fica mais intensa, com eleitores correligionários trocando de partidos, que já começam a contabilizar voto por voto na disputa para as nove vagas na Câmara e pelo comando da Prefeitura. Nas próximas semanas, as 14 siglas políticas de Lucena realizarão as convenções municipais, para definir os candidatos e fechar alianças.
Um levantamento realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral aponta a dança das cadeiras entre os filiados de partidos políticos no município e sua variação entre 2016 e 2020. Atualmente, dos 2.474 eleitores em Lucena, 644 são correligionários, ou seja, 26% da população apta para votar.
O partido com o maior número de filiados segue sendo o PDT, com 204 membros. Entretanto, o número está 11% menor do que em 2016, quando a sigla possuía 231 nomes em seu quadro. Já o segundo maior partido é o MDB, com 198 filiados, perdendo apenas 6 entre as últimas eleições municipais em 2020.
O partido que mais cresceu neste período foi o Republicanos, que em 2016 contava apenas com um filiado e atualmente possui 69 membros. A sigla do atual prefeito, o PSDB, também cresceu de lá para cá, passando de 45 para 63 filiados.
Sobe e desce
Os quatro partidos citados são justamente os que encabeçarão a disputa histórica pela Prefeitura de Lucena, que terá três chapas em 2020. Além da atual administração com a dobradinha PSDB e PDT, Republicanos e MDB devem confirmar nas próximas semanas suas candidaturas.
Para o presidente do Republicanos, Eder Carvalho, o popular Pipo, a grande adesão ocorreu em função de um trabalho voluntário realizado pelos membros do partido em prol da comunidade, na luta por emendas e melhoria de serviços para Lucena. “Eu até parei de fazer novas filiações nos últimos meses. A comunidade viu neste nosso trabalho uma oportunidade de renovação, uma esperança na política, e aderiu às nossas pautas”.
Já o presidente do PDT, Luiz Spaniol, o popular Lui, o sobe e desce no número de filiados em um período de eleições é natural, mas elencou razões para que isto ocorra. “Eu acho normal por vários motivos. Foram criados novos partidos, mas, principalmente, muita gente está desacreditada na política a nível federal e estadual, e isso reflete aqui. O pessoal não quer se envolver na política. Além disso, por causa pandemia, também ficou difícil de filiar novos membros”.