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Assembleia Legislativa do RS aprova reajuste de 6,27% no salário dos professores da rede estadual

19/02/2025 - 08h10min

Atualizada em 19/02/2025 - 08h18min

Assembleia Legislativa do RS aprova reajuste de 6,27% no salário dos professores da rede estadual — Foto: Marcelo Oliveira/ Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na terça-feira (18), o reajuste salarial de 6,27% para 57 mil professores da rede estadual de ensino. Com isso, o novo piso do magistério para docentes com contrato de 40 horas semanais passa a ser de R$ 4.867, um acréscimo de aproximadamente R$ 300. O projeto foi aprovado com 49 votos a favor e nenhum contra.

O índice de reajuste foi definido pelo Ministério da Educação e publicado no Diário Oficial da União em 31 de janeiro. O aumento supera a inflação de 2024, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 4,77%, e também a inflação oficial, de 4,83%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O impacto financeiro do reajuste para os cofres públicos estaduais é estimado em R$ 437 milhões anuais, e os novos valores passam a valer retroativamente a partir de 1º de janeiro de 2025.

Posição do governo

O governador Eduardo Leite explicou que o aumento foi concedido dentro dos limites da responsabilidade fiscal. Segundo ele, todos os professores em sala de aula receberão o reajuste integral, assim como 75% dos inativos.

Os demais aposentados terão reajustes menores, pois, segundo Leite, já recebem valores superiores ao piso devido a benefícios acumulados ao longo da carreira. Ainda de acordo com o governador, o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com a maior proporção de servidores inativos em relação aos servidores em atividade.

Ele destacou que os salários do magistério praticamente dobraram nos últimos seis anos e que os reajustes concedidos ficaram acima da inflação no período.

Reivindicações

Na manhã de terça-feira, professores e funcionários da educação fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Piratini pedindo por melhores condições estruturais nas escolas e alterações no projeto do piso, como a inclusão de aposentados e servidores que ficaram de fora na margem de reajuste.

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