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Desemprego atinge menor patamar da história e chega a 5,2% em novembro, aponta IBGE

30/12/2025 - 11h15min

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,2% no trimestre móvel encerrado em novembro, o menor índice desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Em relação ao trimestre anterior, encerrado em agosto, quando a taxa era de 5,6%, houve uma redução de 0,4 ponto percentual. Na comparação com o mesmo período de 2024, o recuo foi ainda mais expressivo, já que o índice era de 6,1%.

Com o resultado, o número de pessoas desocupadas no país caiu para 5,6 milhões. Isso representa uma diminuição de 7,2% em relação ao trimestre anterior e de 14,9% na comparação anual, o equivalente a 988 mil pessoas a menos sem trabalho.

A população ocupada também alcançou um novo recorde, chegando a 103 milhões de pessoas. O total cresceu 0,6% no trimestre encerrado em novembro e 1,1% na comparação com o ano anterior, o que significa mais 1,1 milhão de trabalhadores empregados.

Já a força de trabalho no país — que soma ocupados e desocupados — foi estimada em 108,7 milhões de pessoas, enquanto a população fora da força de trabalho ficou em 66 milhões, ambos sem variação significativa em relação ao período anterior.

O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 59%, o maior da série histórica. O indicador avançou 0,2 ponto percentual frente ao trimestre anterior e se manteve estável em relação a 2024.

Outro dado positivo foi a queda da taxa de subutilização da força de trabalho, que reúne desempregados, pessoas que gostariam de trabalhar mais horas e aquelas que desistiram de procurar emprego. O índice ficou em 13,5%, também o menor da série histórica, com 15,4 milhões de pessoas nessa condição.

Segundo o IBGE, os resultados reforçam o aquecimento do mercado de trabalho brasileiro, impulsionado pelo crescimento do emprego formal, que segue próximo da marca de 40 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

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