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Dia do Colono: Agroindústria de doces em calda e geleia orgânicos, o negócio da família Karling de Picada Café

29/07/2023 - 07h54min

Picada Café –

À frente de uma agroindústria de geleias e doces em calda, o casal Ivete Maria Flach Karling e Remi karling juntamente com a participação do filho André faz parte da Coopernatural, uma cooperativa que reúne produtores rurais e incentiva a produção e venda de produtos orgânicos. Os dois são filhos de agricultores e já tiveram experiência fora da agricultura, mas optaram por voltar às origens. Aos finais de semana e feriados, comercializam sua produção (geleias, schimiers e doces em calda) no Parque Histórico Jorge Kuhn. Também participam de feiras, como a Expointer, onde divulgam e vendem os doces. *1-Mas é a loja virtual, que atende todo o país, além do exterior, o ponto de venda mais forte. “A internet é onde ocorre 90 por cento das vendas”, diz Remi. A cooperativa, que hoje tem em torno de 30 associados, entre produtores de doces de frutas, grãos melado, cerveja, sucos, chás e outros, encontrou na venda pela internet um recurso bem atual para atender o público e valorizar o produtor.
O grande diferencial do trabalho de Ivete e Remi, assim como dos demais sócios da cooperativa, é a produção de orgânicos, produtos que são cultivados sem veneno e utilizando técnicas que protegem o ambiente e diversidade. Ela explica que, para ser orgânico, é necessário certificado, um selo do Ministério da Agricultura através de uma certificadora. Diz ainda que a maior parte das vendas, principalmente nas grandes cidades, é estimulada por comercializarem produtos orgânicos. “Busco o orgânico o mais sustentável possível, pensando que não posso mudar o mundo, mas eu posso mudar o meu mundo, que vai interferir no todo”, aponta Ivete.

Matéria-prima vem do pomar
A matéria-prima dos doces produzidos pelo casal vêm do próprio pomar, mas hoje já há a necessidade de adquirir um ou outro item de produtores parceiros, que tenham a certificação de produção orgânica. Frutas como figo, goiaba, mamão, araçá, jabuticaba, abóbora, laranja, e bergamota se transformam em doce ou geleia nas mãos de Ivete(nas mãos do Remi) e fazem o maior sucesso junto ao consumidor. Remi se dedica bastante ao plantio, produção e colheita. Entre dezembro a maio, por exemplo, eles colhem em torno de três a quatro mil quilos de figo, entre verde e maduro.
Segundo Ivete, essa veia voltada para a agricultura é a continuidade dos costumes da família. Os pais dela, Antônio e Sidônia Flach, trabalhavam na agricultura no interior de Presidente Lucena, entre Presidente Lucena e São José do Hortêncio. A mãe de Remi, dona Iraci, 71 anos, ainda produz para subsistência, além de criar algumas galinhas e vaca de leite.

*1- A loja virtual representa em torno de 1% das vendas. O volume de vendas é a distribuição para lojas de produtos orgânicos em todo o Brasil com destaque para a região metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro. Nem coloca sobre vendas no exterior. Até peço desculpas pelo erro de informação, mas o Remi considera vendas na Internet os contatos com os lojistas. E no caso das vendas externas neste momento a certificação orgânica participativa, no caso a nossa, não tem reconhecimento internacional.

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