Secretaria de Saúde alerta sobre a importância de deixar agentes de endemias entrar nas residências

Hermes Reich

A colaboração da população é essencial para a eficiência do trabalho

Os agentes de saúde que executam as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti estão uniformizados e identificados. Para conferência do agente, o morador pode ligar para a Secretaria de Saúde do Município, para confirmar se a equipe é realmente da Prefeitura de Dois Irmãos. Os agentes também estão realizando visitas aos sábados pela manhã.

Os profissionais de endemias percorreram a cidade para efetuar o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRA). Além disso, eles realizam o mapeamento da vulnerabilidade à ocorrência da dengue pelos bairros, com vistorias feitas em pátios das residências, terrenos baldios e áreas de risco passíveis de focos de criadouros da larva do mosquito transmissor da dengue.

A Prefeitura de Dois Irmãos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está em constante combate ao mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti. A Saúde do Município manteve a fiscalização durante todo o ano de 2022, sendo que agora começa 2023 intensificando as ações.

“Em 2022, percorremos por todo o município e nesse ano manteremos o trabalho. Realizamos vistorias no outono, inverno, primavera e verão”, explica a Secretaria Municipal de Saúde lembrando ainda que os agentes de saúde percorrem diversos pontos da cidade em busca de criadouros e orientando a comunidade sobre o mosquito.

Ações

De acordo com a Prefeitura, os agentes estão trabalhando intensamente na prevenção e combate à dengue. Contudo, apesar de toda a fiscalização, ainda existem focos do mosquito no município.

“O foco é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, inclusive elaboramos duas leis sobre dengue: uma específica para cemitérios e outra mais geral para embasar o trabalho. Lembrando ainda que o sistema de coleta de água da chuva por caixa d’água precisa de tela de proteção (debaixo da tampa, na entrada e saída de água).”

Faça a sua parte

A Secretaria de Saúde de Dois Irmãos reforça os cuidados com a água parada para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e da febre amarela. Para isso, é preciso manter caixas d’água sempre bem fechadas; evitar água parada em qualquer tipo de recipiente; fazer a higiene correta do recipiente de água dos cães; tratar as águas de piscinas, inclusive as de plástico; ter um cuidado especial com as bromélias, entre outros. Também tem a questão dos ovos do mosquito Aedes aegypti que, mesmo sem água, continuam ativos podendo ficar até 400 dias sem eclodir, esperando ter contato novamente com a água.

“O importante é as pessoas se conscientizarem que elas precisam fazer a sua parte, pois o trabalho da vigilância ambiental está sendo feito. Para evitar que tenhamos novamente um surto, é preciso deixar o pátio limpo, molhar com água forte as bromélias pelo menos duas vezes por semana, pois já encontramos muitas larvas do mosquito da dengue nesta espécie de planta”, ressalta a agente de endemias Márcia Cristiane Sckonetzky.

Márcia ainda alerta para o cuidado com as caixas d’água (para coletas de água das chuvas), onde também são encontradas as larvas. “Nós temos um processo de cadastro que deve ser feito na Prefeitura, onde nossa equipe faz a visita e orienta as pessoas a colocarem a tela milimétrica nos tonéis e embaixo da tampa da caixa d’água, na entrada da calha e na entrada do ladrão, a fim de evitar que o mosquito tenha acesso à água.”

Denuncie

A comunidade pode auxiliar na luta contra o mosquito Aedes aegypti denunciando locais onde haja possíveis focos do inseto. Basta entrar em contato pelo telefone 3564- 8871.

Sobre o mosquito

A espécie Aedes aegypti é originária da África. É um mosquito extremamente habituado ao convívio com humanos, utilizando as residências como abrigo e os objetos com água parada como criadouro para suas larvas.

Além de dengue, zika e chikungunya, o Aedes também é responsável pela transmissão do vírus da Febre Amarela Urbana. As doenças podem gerar casos graves, levando a sequelas e até a morte.

Fonte: Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul.