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É CAMPEÃ! Carolzinha, de Nova Petrópolis, é campeã da Libertadores da América

28/10/2022 - 20h54min

Atualizada em 28/10/2022 - 21h23min

Carolzinha conquista sua 1ª Libertadores aos 19 anos (Créd.: Divulgação)

Quito/Equador – A Glória Eterna! Foi o que alcançou na noite desta sexta-feira, 28, a zagueira Carol dos Santos, a Carolzinha, de apenas 19 anos. Ela foi campeã da Libertadores da América Feminina com o Palmeiras, equipe que defende desde as categorias de base, no início de 2021.

A atleta é natural de Erê/SC, mas vive em Nova Petrópolis desde a infância. Carolzinha iniciou no futsal e foi tricampeã municipal de futsal de Nova Petrópolis pelo Garotas da Bola. No currículo, os títulos também de campeã gaúcha Sub-15 de futsal e de futebol; bicampeã catarinense Sub-17 de futsal; campeã catarinense Sub-17 de futebol; campeã brasileira de futsal escolar; bronze no mundial de futsal escolar e campeã da Copa Paulista.

Carol ganhou títulos pelo Garotas da Bola em Nova Petrópolis (Créd.: Divulgação)

A Libertadores

A realidade do futebol feminino ainda e bem distante da modalidade masculina. Assim, diferentemente da competição dos homens, a Libertadores Feminina é mais curta e, neste ano, toda disputada no Equador, em fase de grupos e fases finais. O torneio começou no dia 13 de outubro e encerrou-se na sexta-feira, 28.

Para chegar à final, o Palmeiras venceu todos os seus cinco jogos, três na fase de grupos: 3 x 0 Libertad Limpeño/Paraguai; 7 x 0 Independiente Dragonas; e 2 x 1 Universidade de Chile. Nas quartas de final, vitória por 2 x 1 sobre o Santiago Morning e, na semifinal, 1 x 0 na América de Cali. Já na grande final, vitória maiúscula por 3 x 1 no Boca Júniors.

A final

O jogo começou favorável ao Palmeiras. Logo aos 4 minutos, Ary Borges abriu o placar após corte errado da zagueira argentina. As brasileiras pareciam tomar conta do jogo e tiveram a chance de ampliar o placar logo em seguida com Bia Zaneratto, mas a chance foi desperdiçada.

Daí pra frente, o Boca Júniors conseguiu equilibrar a partida e chegou ao empate com Priori, aos 13 minutos. O gol chegou a ser anulado por impedimento pela bandeirinha, mas confirmado após revisão do VAR. Aos 20, a trave salvou o Palmeiras de tomar a virada.

Uma das armas mais fortes da equipe paulista é a bola aérea. E foi assim que Júlia Biachi quase ampliou aos 30 minutos após cabeçada em cobrança de escanteio, mas a bola passou sobre o gol.

No segundo tempo, o favoritismo prevaleceu. Logo aos 3 minutos, Bruna Calderan cruzou e Byanca Brasil marcou de cabeça para colocar as palmeirenses na frente. Precisando do placar, o Boca foi pra cima e chegou com perigo em duas oportunidades. No entanto, foi Polyana quem ampliou aos 12 minutos, mais uma vez de cabeça, em cobrança de escanteio de Andressinha.

Em desvantagem e perdendo o título, o Boca Júniors passou a atacar mais, enquanto o Palmeiras se defendia. Mas de nada adiantava, o título já estava definido. Já era do Palmeiras e de Carolzinha. Coube à craque, capitã e camisa 10, artilheira da temporada, Bia Zaneratto, a Imperatriz, colocar números finais ao placar ao marcar o 4 x 1 aos 43 minutos do segundo tempo. Foi o fim de uma invencibilidade de 31 jogos do Boca Júniors.

O Palmeiras conquistou seu 1º título de Libertadores, logo em sua primeira participação e Carolzinha marca seu nome, não só na história do Palmeiras, mas também na história do futebol feminino brasileiro.

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