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Família denuncia negligência após morte de Juliana Marins na Indonésia

30/06/2025 - 14h05min

Atualizada em 30/06/2025 - 14h07min

Demora no resgate e falhas no atendimento são alvos de críticas

Juliana Marins, publicitária de 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O corpo foi encontrado dois dias depois. O laudo apontou hemorragia interna causada por lesão no tórax, com morte estimada entre 12 e 24 horas antes da remoção.

A família denuncia falhas graves no socorro. A brigada do parque foi acionada apenas às 8h30 da manhã e chegou ao local do acidente às 14h. A equipe não dispunha de recursos adequados: utilizaram apenas uma corda improvisada e, no desespero, o guia tentou descer sem ancoragem. A Defesa Civil indonésia só apareceu por volta das 19h, segundo os relatos.

“Ele se afastou para fumar”, diz pai sobre guia que deixou Juliana sozinha

O comportamento do guia turístico também é questionado. Manoel Marins, pai da jovem, afirmou que Juliana pediu uma pausa por cansaço e foi orientada a sentar-se. “O guia se afastou por 5 a 10 minutos para fumar. Quando voltou, ela não estava mais lá. Ele só a reencontrou duas horas depois, caída”, disse em entrevista ao Fantástico.

A mãe, Estela Marins, foi enfática: “Esses caras mataram minha filha.” Para os pais, os culpados são o guia, a empresa que vendeu o passeio e o coordenador do parque, que teria demorado a acionar o socorro.

A prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, está arcando com os custos do traslado do corpo e anunciou a nomeação de um mirante em homenagem à jovem.

Com informações do g1.

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