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Homens morrem mais que mulheres, por causas violentas, no RS
O governo estadual divulgou nesta quarta-feira, 23, os resultados de um estudo que identificou que, no Rio Grande do Sul, os homens morreram três vezes mais que as mulheres, por causas violentas, tais como homicídios, acidentes de transporte, suicídio e quedas, em 2018. Foram 6.181 mortes de homens contra 1.886 óbitos de mulheres, por estas causas.
A diferença entre os sexos também foi identificada com relação à expectativa média de vida ao nascer, sendo para as mulheres de 80,63 anos e para os homens de 73,10 anos. Uma diferença de 7,53 anos.
No quadro geral, as principais causas de mortes foram as doenças do aparelho circulatório, em primeiro lugar, seguidas por neoplasias, doenças do aparelho respiratório, e causas externas.
O estudo “Expectativa de vida ao nascer: diferenciais de mortalidade por sexo e causa”, foi elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), produzido pela pesquisadora Marilene Dias Bandeira.
Segundo a profrissional, “os resultados apresentados são importantes pois podem auxiliar a subsidiar as políticas de saúde no Estado no sentido de minimizar a ocorrência dos óbitos violentos, principalmente entre os homens jovens, visto que essas causas são evitáveis”, explicou.
Marilene também destacou que “é necessário pensar na qualidade de vida da população, que está vivendo cada vez mais e, portanto, necessitando de cuidados específicos de saúde, bem-estar e lazer”.